Com a presença de autoridades como o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, a Administração Nacional de Eletricidade (Ande) deu início, nessa terça-feira (4), ao processo de modernização da usina hidrelétrica de Acaray, inaugurada por etapas na segunda metade da década de 1960, na cidade fronteiriça de Hernandarias.

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Félix Sosa, presidente da Ande, assinou o contrato com o Consórcio AFRY y Asociados, formado pelas empresas AFRY Switzerland, da Suíça, e Latinoconsult, da Argentina. O montante do investimento é de US$ 10,8 milhões (R$ 55,1 milhões), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O projeto prevê o aumento da potência nominal da usina, dos atuais 222 megawatts-hora (MWh) para 268 MWh, além de melhorias pontuais na estrutura periférica, como a construção de mirantes, trilhas para caminhada, sistema de iluminação decorativa da barragem, restaurante e um centro de informações sobre energias renováveis.

Em seu discurso durante o ato, o presidente Mario Abdo Benítez destacou a ousadia do projeto, anterior à usina de Itaipu. “O primeiro passo que demos em direção à matriz hidráulica foi a construção da represa de Acaray. Isso foi muito importante, porque foi um passo significativo para mudar a forma como produzíamos energia”, afirmou.

“Não temos que nos conformar com Acaray, Itaipu e Yacyretá. Temos que continuar trabalhando para gerar potência limpa e renovável. O Paraguai tem um grande espaço para continuar gerando e ser um exemplo, no mundo, de um país que tem todo seu sistema elétrico e grande parte do setor produtivo abastecido com energia renovável”, ponderou.

De acordo com o jornal ABC Color, o Plano Mestre de Obras de Geração de Energia, elaborado pela Ande para o período 2021–2040, prevê a implantação de 19 pequenas centrais hidrelétricas em diferentes pontos do país, além de incentivos à matriz solar e ao desenvolvimento de sistemas híbridos de produção e armazenamento de energia.