Montezuma Cruz
Álvar Nuñez Cabeza de Vaca está nas apostilas escolares e livros de navegação, mas ainda merece uma investigação mais aprofundada por historiadores brasileiros. Sua participação na conquista da fronteira não está pronta. Quem sabe, possa um dia ser reescrita, a partir da Espanha, de onde ele saiu.
A perspectiva de se garimpar documentos e depoimentos naquele país demonstrará que a história não pode ser mera reprodução do passado, nem sucumbir, estática. Exige revisão, como forma de contribuição para se entender o presente.
O comandante dos 400 homens que desembarcaram no litoral catarinense 40 anos após o Descobrimento do Brasil não foi o primeiro conquistador a descobrir as Cataratas do Iguaçu, e sim, o primeiro europeu a contemplá-las e dela se aproximar. A revelação surpreende e inspira qualquer historiador a procurar os demais desbravadores.