Alexandre Palmar
Após sair do trabalho, Heitor costuma fazer o mesmo caminho para chegar em casa. Ao entardecer, lá está ele, andando pelas ruas de Foz do Iguaçu com uma máquina fotográfica a tiracolo, na esperança de alcançar o estrelato através do seu hobby. Acredita que vai fotografar uma catástrofe, como um acidente cinematográfico ou, quem sabe, um desconhecido caindo de um prédio.
Enquanto aguarda esse dia, continua a colecionar imagens. Meses atrás, fotografou quatro meninos que moram na favela da Guarda Mirim, no mesmo