Promotor de Ciudad del Este impede mais um golpe contra comprador brasileiro

Ele pagou por um tablet recém-lançado e recebeu um modelo antigo, de 2007, que vale menos de R$ 200 no Brasil.

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H2FOZ –  Cláudio Dalla Benetta

O promotor Édgar Torales, o “herói dos compristas”, contra-ataca novamente. Nesta segunda-feira, 23, ele interveio para que o dono da loja Florida Shop devolvesse o dinheiro a um turista brasileiro, que pagou por um tablet recém-lançado, mas recebeu um de 2007, informa o site CDE Hot.

A vítima foi Wilson Roberto Alves, de 71 anos, da reserva da Polícia Militar. Depois de pagar R$ 1.000 pelo tablet, ele voltou a Foz do Iguaçu e só então percebeu que recebera um modelo antigo, que vale menos de R$ 200 no comércio brasileiro.

De volta a Ciudad del Este, o militar procurou a Polícia Turística e fez a denúncia. Os agentes informaram o promotor e foram com ele até a loja Florida Shop, de propriedade do libanês Mourtada Abou Hammdon, localizada no interior do Shopping Bonita Kim.

O promotor Édgar Torales atuou como mediador entre a vítima e o comerciante, até se chegar a um acordo conciliatório. O brasileiro recebeu o dinheiro que havia pago, pra comprar o tablet que queria em uma loja onde não fosse lesado.

Já dá pra fazer uma listinha de lojas que lograram consumidores brasileiros, em que o promotor atuou para que fosse feita justiça: Florida Shop, Audio Compras Py Atacado (Shopping Vendome) e Music Mundo de las Compras (Shopping Alfonso, já fechada pela Defesa do Consumidor).

Note que, mesmo com a ação conjunta da polícia e do Ministério Público, ainda há comerciantes que tentam enganar os compradores brasileiros, justamente aqueles que eles esperara meses para tentar recuperar a situação financeira caótica em que estavam. Vá entender!

Atualização

Há mais uma loja para entrar na lista das que se deve passar longe: Mundo 4K, no Shopping Alfonso. O jornal La Clave noticia que, no domingo, 22, o comerciante Reinaldo Duré Rojas (29) vendeu à turista brasileira Greicy Kelly Arndt Schmietke um receptor de TV de uma marca, quando ela lhe havia pedido outro produto.

O comerciante cobrou dela R$ 1.056, por um aparelho que custava somente R$ 200.

Depois que a mulher fez a denúncia à polícia, interveio o promotor Édgar Modesto Torales, o “justiceiro do comércio de Ciudad del Este”. O comerciante foi obrigado a entregar à turista um produto de melhor qualidade.

Pela má intenção inicial, ele e sua loja entram para a lista suja (não se diz mais “lista negra”, porque envolve preconceito. “Lista suja” soa mais apropriado).

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