Temporal: governo federal reconhece situação de emergência em Foz

Documento abre condição legal para apoio governamental à Unioeste, que teve a estrutura danificada com o vendaval de outubro, causando prejuízos de pelo menos R$ 2,5 milhões.

Apoie! Siga-nos no Google News

Documento abre condição legal para apoio governamental à Unioeste, que teve a estrutura danificada com o vendaval de outubro, causando prejuízos de pelo menos R$ 2,5 milhões.

A edição desta segunda-feira, 8, do Diário Oficial da União (DOU) veicula a Portaria nº 2.754, com o reconhecimento federal da situação de emergência em Foz do Iguaçu, devido aos estragos causados pelo temporal de 23 de outubro. A medida também inclui outras cinco cidades do Paraná que sofreram com as fortes chuvas, vendaval e granizo.

Leita também: Estrago na Unioeste/Foz causado pelo temporal passa de R$ 2,5 milhões

O documento é um procedimento formal que abre possibilidades para apoio e transferência de recursos governamentais à reconstrução do campus iguaçuense da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/Foz). O prejuízo na estrutura da instituição imposto pelo vendaval passa de R$ 2,5 milhões.

Os recursos para a restauração do campus estão sendo pleiteado à esfera governamental. A direção da universidade reuniu-se com os três entes federados via Defesa Civil, com representantes municipais, estaduais e nacionais do órgão, em que também foi requerido apoio financeiro do governo federal.

“Em tese é o que esperamos, o efeito dessa portaria é a liberação de recursos federais para a universidade”, informou ao H2FOZ o professor Fernando José Martins, diretor-geral do campus da Unioeste/Foz. “Esperávamos, inclusive, que ela fosse publicada já com o valor do aporte”, completou.

Os eventos naturais de outubro em Foz do Iguaçu causaram estragos em salas de aula e nos prédios de direção, anfiteatro e refeitório da Unioeste. Os telhados foram todos atingidos, em diferentes níveis de intensidade, sendo que em três blocos eles foram arrancados inteiros, com fiação e forro. Outros tiveram parte das telhas retirada.

Vidraças foram quebradas, e estruturas em alvenaria acabaram danificadas com a queda de árvores sobre os prédios. Logo depois do temporal, a direção do campus, a comunidade acadêmica e parceiros externos realizaram a limpeza dos entulhos, organização do mobiliário e medidas preventivas para evitar mais danos.

Documento de situação de emergência publicado no DOU – Foto: Reprodução
LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.