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Fogos e queimaduras: Saúde adverte para riscos e o que fazer em acidentes

Festejos de fim de ano, com uso de fogos de artifício, além do aumento da exposição solar durante as férias acendem o alerta.

3 min de leitura
Fogos e queimaduras: Saúde adverte para riscos e o que fazer em acidentes
Ocorrências preocupam as autoridades de saúde - foto: Ari Dias/AEN
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As queimaduras, que somente entre janeiro e outubro de 2025 já levaram 8.344 pessoas aos serviços ambulatoriais e hospitalares no Paraná, tornam-se ainda mais preocupantes nos meses de dezembro e janeiro. O período concentra os festejos de fim de ano, com uso de fogos de artifício, além do aumento da exposição solar durante as férias em praias e balneários.

Assim, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta que os cuidados sejam redobrados. Os dados de acidentes reforçam a necessidade de conscientização e prevenção, já que os quadros podem evoluir gravemente ou levar a pessoa à morte, dependendo da extensão e do grau da lesão: primeiro, segundo ou terceiro grau.

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Cuidados com a pele, alimentação equilibrada e hidratação adequada são essenciais durante o verão e as celebrações de fim de ano. “É possível preservar as tradições, desde que a segurança esteja sempre em primeiro plano. Não podemos permitir que um momento de celebração se converta em risco à vida”, destaca o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Prevenção e primeiros cuidados

A capitã Luisiana Guimarães Cavalca, do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), orienta sobre como agir diante de uma queimadura. Nos casos de primeiro grau, que causam vermelhidão, a recomendação é colocar imediatamente a área afetada sob água corrente fria, com jato suave, por cerca de dez minutos. Compressas úmidas e frias também ajudam a aliviar o quadro.

Já as queimaduras de segundo grau, com formação de bolhas, exigem atenção redobrada: não se deve furá-las, pois o organismo reabsorve o líquido naturalmente. Em situações mais graves, como queimaduras de terceiro grau, em grandes extensões do corpo, ou provocadas por produtos químicos e eletricidade, a orientação é buscar atendimento urgente, acionando o 193 (SIATE/CBMPR) ou o 192 (SAMU).

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito às vítimas. O Paraná conta atualmente com 35 leitos especializados, sendo 23 cirúrgicos e 12 de UTI. O Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, são referência nesse tipo de internação.

Casos graves

Os leitos especializados são destinados a casos graves, que exigem internações prolongadas. Ainda assim, o estado dispõe de uma ampla rede hospitalar e assistencial, com unidades distribuídas em diversas regiões, profissionais capacitados e equipamentos adequados para o atendimento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 11 milhões de casos de queimaduras que exigem atenção médica ocorrem anualmente em todo o mundo — uma média de 30 mil novos casos por dia. As queimaduras também são responsáveis por mais de 180 mil mortes por ano, o que reforça a importância da prevenção, especialmente nos períodos de maior risco.

(Com informações da Sesa)

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

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