O diretor-financeiro brasileiro de Itaipu, André Pepitone, participou em Brasília, nessa terça-feira (4), de uma audiência pública no Senado Federal.
Leia também:
Usina de Itaipu impulsiona queda da conta de luz para o consumidor brasileiro
A reunião, convocada pela Comissão de Infraestrutura (CI), teve a condução do senador Esperidião Amin, autor do Projeto de Lei n.º 1.830/2025.
O projeto propõe limitar a US$ 12 por quilowatt o preço cobrado das concessionárias brasileiras pela energia produzida por Itaipu. Atualmente, está em US$ 17,66. Em 2022, último ano antes da quitação da dívida de construção da usina, estava em US$ 27,86.
Ademais de Esperidião Amin, participaram da sessão os senadores Marcos Rogério e Rogério Carvalho. Aos senadores, Pepitone frisou que o atual acordo com o Paraguai evitará aumentos na tarifa de Itaipu até o final de 2026.
“Com a quitação da dívida, Itaipu reduziu significativamente sua tarifa e se tornou uma das fontes mais competitivas do mercado regulado. Essas reduções garantem modicidade tarifária, beneficiando milhões de famílias brasileiras da Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, afirmou o diretor-financeiro.
Quanto ao custo médio da energia de Itaipu para a distribuidora CPFL Piratininga (SP), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou, em outubro, o valor de R$ 221,30 por megawatt-hora (MWh).
Tal valor está abaixo dos das usinas cotistas da Lei n.º 12.783/2013 (R$ 222,59/MWh). Além disso, é 28% menor que a taxa média do mercado regulado atual (R$ 307,29/MWh).
De acordo com Pepitone, reduzir a tarifa de Itaipu para patamares abaixo de US$ 16,71 por quilowatt poderá causar prejuízo operacional à ENBPar. A empresa, controlada pela União, comercializa a energia da hidrelétrica binacional no Brasil.
Para saber mais sobre os argumentos apresentados por Itaipu, em publicação no site brasileiro da empresa, clique aqui.

