Itaipu está participando, no Rio de Janeiro, do Energy Summit, evento de inovação e empreendedorismo nos setores de energia e sustentabilidade. O Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, é um dos organizadores.
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Nessa quarta-feira (25), a binacional apresentou ações adotadas nas áreas de produção de energia limpa e inovação. Representantes da usina, inclusive o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, participaram de dois debates da programação do evento.
Verri esteve no painel Green Reindustrialization: Powering Industry with Clean Energy (Reindustrialização Verde: Alimentando a Indústria com Energia Limpa). O diretor destacou, principalmente, os investimentos feitos por Itaipu nas políticas de transição.
“Nós já exploramos e desenvolvemos o biogás há mais de 20 anos. O hidrogênio verde já é uma experiência de pelo menos 15 anos. A soma dos dois, com a aplicação da ciência, nos leva ao SAF, o petróleo sintético, o combustível da aviação”, apontou.
“Graças à nossa experiência em investimento em energias alternativas, já temos a primeira unidade experimental do SAF no Brasil”, complementou o diretor de Itaipu.
Além de Enio Verri, participaram do painel Rafael Lucchesi, presidente da Tupy, empresa multinacional do ramo da metalurgia, e Rafael González, diretor do Centro de Inovação em Energias Renováveis (CIBiogás), empresa parceira de Itaipu.
Itaipu e a inovação tecnológica
Já o diretor-administrativo brasileiro da usina, Iggor Rocha, participou do painel Public Procurement for Energy Innovations (Contratação Pública para Inovações Energéticas).
De acordo com Itaipu, a atividade debateu como a modernização na legislação pode facilitar a contratação de serviços e produtos pelas empresas públicas.
“A lógica está mudando: queremos contratar soluções, não só produtos. Levar problemas reais ao mercado e abrir espaço para inovação, contratando soluções que ainda nem existem”, indicou Rocha.
Conforme o diretor, o investimento de Itaipu em inovação traz benefício dobrado. Ademais de melhorar os próprios processos, incentiva a criação de um ecossistema de startups e novas empresas, desenvolvendo o território.
(Com informações de Itaipu Binacional)