Itaipu Binacional participou, na última sexta-feira (20), de um debate sobre a agricultura regenerativa e seu papel no clima global. O evento integrou a programação da 62.ª Conferência dos Órgãos Subsidiários da Organização das Nações Unidas (SB62).
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Na pauta, ações preparatórias para a Conferência Mundial do Clima (COP30), marcada para novembro, no Brasil, na cidade de Belém (PA).
Conceitualmente, agricultura regenerativa é um sistema agrícola que visa a recuperar a saúde do solo e a restaurar ecossistemas degradados, ao mesmo tempo em que produz alimentos. Itaipu incentiva a prática em sua área de influência, principalmente, no Oeste do Paraná.
Para o Brasil, o tema tem especial importância, devido à necessidade de recuperar áreas com uso intenso, evitando expandir fronteiras agrícolas.
No debate ocorrido na sexta-feira, a chefe do escritório de Brasília, Lígia Leite Soares, representou Itaipu. Hunter Lovins, fundadora da Natural Capitalism Solutions, e Million Beleay, da Aliança pela Soberania Alimentar da África, também compuseram a mesa.
Lígia Leite Soares expôs as ações do programa Itaipu Mais que Energia, que abrange 434 municípios no Paraná e Mato Grosso do Sul. Soares defendeu a importância do envolvimento da comunidade local.
“Por isso, Itaipu implementa suas ações com gestão participativa e usa a inovação como ferramenta de promoção da justiça social, fortalecendo as pessoas e a transição ecológica nos territórios”, afirmou.
Soares citou iniciativas como o Programa Desenvolvimento Rural Sustentável, que brinda apoio e assistência a mais de sete mil agricultores familiares. Além disso, enfatizou propostas de inovação tecnológica no campo, com o uso de inteligência artificial.
De acordo com os participantes, a troca de experiências proporciona a replicação de iniciativas de sucesso, com adaptações às características locais.
(Com informações de Itaipu Binacional)