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Para Enio Verri, Itaipu tem protagonismo na transição energética

Diretor-geral brasileiro concedeu entrevista coletiva para os veículos que cobrirão a agenda do G20 em Foz do Iguaçu.

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Para Enio Verri, Itaipu tem protagonismo na transição energética
Binacional tem histórico de apoio a fontes alternativas de produção de energia. Foto: Renato Sordi/Itaipu Binacional
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O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, recebeu, no Centro Executivo da Vila A, nessa segunda-feira (30), para uma entrevista coletiva, representantes dos veículos de comunicação que cobrirão a agenda de reuniões do G20 em Foz do Iguaçu.

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De segunda a sexta-feira (4), com o apoio da binacional, a cidade sediará o encontro ministerial do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, além dos debates da Clean Energy Ministerial (CEM) e da Mission Inovation (MI), que abordam temas como energia limpa e inovação.

“Nós representamos uma política do governo federal nessa pauta da transição energética. A primeira usina que trata a questão da produção da energia elétrica acompanhada da preservação ambiental é Itaipu”, afirmou Enio Verri aos jornalistas.

“Isso nos deu, nesses 40 anos, um acúmulo de experiências, de acertos, de troca de experiências com outros países, que faz com que nós tenhamos essa marca”, complementou.

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Nos dias 18 e 19 de setembro, o diretor integrou a comitiva brasileira na Cúpula dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), realizada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

A participação da binacional em eventos da ONU é constante, tendo em vista o histórico de ações como o apoio ao desenvolvimento de novas formas de energia limpa e o reconhecimento da usina pela gestão de águas transfronteiriças.

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Além de produzir energia hidrelétrica, Itaipu patrocina tecnologias em áreas como biogás, mobilidade elétrica, hidrogênio verde e petróleo sintético.

“Nós tivemos o lançamento do que a gente chama de petróleo sintético, que é o querosene para a aviação. Temos uma unidade de pesquisa grande aqui, em parceria com o Ministério dos Portos e Aeroportos, com o Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação e, inclusive, com grupos alemães que juntos estão fazendo investimentos para que a gente possa criar esse centro de pesquisa. E, por fim, o que está sendo construído agora ainda é a produção da energia solar no fio d’água, no reservatório”, enumerou.

Verri disse ter esperança de que os encontros em Foz do Iguaçu produzam resultados para governos, entidades e populações envolvidas, tendo em vista a urgência de tratar da descarbonização e reduzir os efeitos do aquecimento da atmosfera do planeta.

(Com informações de Itaipu Binacional)

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.