Itaipu Binacional levará para a COP30, em Belém (PA), no mês de novembro, sua experiência de mais de quatro décadas na regeneração da Mata Atlântica.
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Atualmente, a empresa preserva mais de cem mil hectares do bioma no Brasil e no Paraguai. A área preservada por Itaipu tem o status de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecido pela UNESCO.
Desde 1979, a empresa já plantou cerca de 24 milhões de árvores na faixa de proteção do reservatório e demais áreas de preservação.
Além disso, Itaipu contribuiu para a restauração de áreas naturais em toda a Bacia Hidrográfica do Paraná III, somando 73 mil hectares.
Veridiana da Costa Pereira, gerente da Divisão de Áreas Protegidas de Itaipu, recordou que, quando do início do trabalho, parte da Região Oeste do Paraná já estava ocupada por atividades agropecuárias.
“Por isso, foi necessário um trabalho gradual de restauração da cobertura florestal para se atingir o resultado esperado: a formação de um cinturão verde para proteção do reservatório”, explicou.
Conforme Veridiana, as áreas preservadas por Itaipu protegem o reservatório do assoreamento, contribuindo para uma maior vida útil (atualmente, estimada em 194 anos).
Na COP30, a empresa abordará as lições aprendidas durante o processo, que resultou na criação de importantes corredores ambientais.
Enio Verri, diretor-geral brasileiro de Itaipu, ressaltou que as pesquisas desenvolvidas nas áreas da empresa apontam os impactos positivos da preservação.
“Toda a pesquisa e monitoramento que a empresa faz demonstra que a biodiversidade contribui para a conservação da água e, portanto, para ter mais resiliência à mudança do clima”, afirmou.
A biodiversidade está entre os principais temas ligados às discussões da COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
(Com informações de Itaipu Binacional)