Localizada no Rio Paraná, a hidrelétrica de Itaipu recorda, nesta segunda-feira (5), os 41 anos do início da produção de energia, em 5 de maio de 1984.
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Desde que entrou em operação, a binacional pertencente a Brasil e Paraguai coleciona recordes. Em novembro de 2024, por exemplo, entrou para o livro Guinness como a maior produtora mundial de energia, com a marca de mais de três bilhões de megawatts-hora.
De acordo com a linha do tempo, após a assinatura do Tratado de Itaipu, em 1973, os governos de Brasil e Paraguai constituíram, no ano seguinte, a empresa binacional.
As obras começaram a ganhar forma a partir de 1975. Em 1978, houve a explosão das ensecadeiras do Canal de Desvio, para a construção da parte principal da barragem.
O represamento do Rio Paraná para a formação do lago de Itaipu ocorreu em outubro de 1982. Já a primeira das 20 turbinas, depois de inúmeros testes, começou a girar comercialmente em 5 de maio de 1984.
A primeira etapa do empreendimento, com 18 turbinas e potência instalada de 12,6 mil megawatts, terminou em 1991. Nos anos 2000, Brasil e Paraguai instalaram as duas últimas unidades geradoras, chegando à potência atual de 14 mil megawatts.
A melhor marca anual de produção na usina de Itaipu data de 2016, com um total de 103.098.366 megawatts-hora. O volume de geração a cada ano varia conforme fatores como disponibilidade de água, demanda e ações programadas de manutenção.
Transmissão da energia de Itaipu
Metade da energia de Itaipu pertence ao Brasil, e outra metade, ao Paraguai. A parte que o país vizinho não utiliza atravessa o Rio Paraná pelos linhões até a subestação da Eletrobras (antiga Subestação de Furnas) em Foz do Iguaçu.
De Foz, a energia viaja pelas linhas de transmissão até Ibiúna (SP), onde há outra subestação. Itaipu responde, atualmente, por cerca de 8% do consumo elétrico no Brasil e 86% no Paraguai.
(Com informações de Itaipu Binacional)
