Vacinação é contrato coletivo para vencer a covid-19, defende professor do curso de Medicina da Unila

Doutor em Farmacologia, Francisney Nascimento falou sobre imunidade coletiva, funcionamento, eficácia e segurança das vacinas; assista à entrevista.

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Doutor em Farmacologia, Francisney Nascimento falou sobre imunidade coletiva, funcionamento, eficácia e segurança das vacinas; assista à entrevista.

O novo coronavírus só vai deixar de circular quando a maior parte das pessoas vacinar-se. A imunidade coletiva será alcançada com a imunização da população. A avaliação é do doutor em Farmacologia Francisney Nascimento, professor do curso de Medicina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Ele foi entrevistado no programa Marco Zero, produção do H2FOZ e Rádio Clube FM.

Assista à entrevista:

O docente comparou a vacinação com um contrato coletivo, em que todos precisam fazer a sua parte, ou seja, vacinar-se quando as doses estiverem à disposição da população. “Só assim vamos reduzir ao máximo a circulação do vírus e atingir a imunidade coletiva para voltarmos às atividades normais, trabalhar, estudar e sair para o lazer”, defendeu.

O Marco Zero é um programa conjunto produzido pelo H2FOZ e Rádio Clube FM. Entrevista, opinião, enquete, entretenimento, esporte, cultura e agenda. Todo sábado, das 10h às 12h. Participe do grupo no Whatsapp para receber as novidades.  https://bit.ly/3ws5NT0

De acordo com Francisney, os imunizantes contra a covid-19 são seguros e eficazes. “As pessoas que não estão convencidas sobre a importância da vacinação devem basear-se em fatos, não em fake news. Muita gente passou por testes, as vacinas são sérias e muito estudadas”, apontou o professor.

Segundo ele, se muita gente deixar de vacinar-se, o novo coronavírus seguirá circulando em alta frequência, com maior chance de mutações, podendo inclusive afetar pessoas já imunizadas, devido a novas cepas do vírus. “A vacinação é como um contrato coletivo, pois vivemos em uma sociedade”, refletiu.

Francisney Nascimento, professor do curso de Medicina da Unila, durante entrevista ao Marco Zero – Foto: Divulgação

Para o professor, como não é possível afirmar, neste momento, o tempo de imunidade com os medicamentos que estão sendo utilizados, é necessário esforço do poder público para a vacinação em massa. “Temos que fechar esse ciclo o mais rápido possível para que, se surgirem novos casos pós-vacina, a gente possa iniciar uma segunda fase”, propôs.

Para Francisney Nascimento, o governo precisa dar condições para que seja aumentado o potencial de fabricação dos imunizantes, assim que os insumos forem reunidos. “Se temos a capacidade de produzir um milhão de doses, levaremos mais de um ano para vacinar todo mundo. É necessário aumentar essa produção”, pontuou.

Na entrevista, o professor falou sobre empatia, apelando para a responsabilidade de cada cidadão em vacinar-se, e reforçou o combate à desinformação. “Duvido que alguém conheça quem se vacinou e teve algum problema. Isso não existe, é mito. Vamos pensar e acreditar na ciência e na medicina, que vamos sair dessa”, finalizou Francisney.

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