Localizado no lado argentino das Cataratas do Iguaçu, o Parque Nacional Iguazú recebeu, na última sexta-feira (14), uma importante reunião entre autoridades brasileiras e argentinas.
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O encontro, que também teve a participação da organização não governamental Wildlife Conservation Society (WCS), trouxe como foco o fortalecimento de mecanismos conjuntos de combate aos crimes ambientais na fronteira.
A Mesa de Trabalho Interinstitucional Argentina–Brasil contou com a presença de órgãos ambientais, policiais e de fiscalização dos dois países.
Pelo Brasil, por exemplo, participaram representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Receita Federal (RFB).
Ao término do encontro, brasileiros e argentinos concordaram com a elaboração de um protocolo binacional de comunicação e resposta rápida contra crimes ambientais.
Ademais, debateram formas de melhorar o intercâmbio de informação crítica e aperfeiçoar a coordenação operacional de ações contra caçadores ou tráfico de animais.
Já a WCS marcou presença como colaboradora de ações desenvolvidas, desde 2004, para enfrentar e prevenir crimes ambientais na área trinacional de fronteira.
A instituição está trabalhando em conjunto com a Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional de Misiones (UnAM) para a implantação de novas tecnologias que facilitem o combate à ilegalidade.
Tráfico de animais silvestres
Anteriormente, nos dias 12 e 13 de novembro, a WCS promoveu, em Ciudad del Este, a 3.ª Jornada Internacional sobre o Tráfico Ilegal de Vida Silvestre em Zonas de Fronteira.
Conforme a organização, o evento ocorreu no âmbito do projeto Combater o Tráfico de Vida Silvestre na América Latina, apoiado pelo governo dos Estados Unidos.
Para saber mais sobre as discussões, no site da WCS Brasil, clique aqui.

