A chegada da primavera neste dia 22 de setembro em Foz do Iguaçu é marcada pela delicadeza e as cores tocantes das orquídeas. Nas ruas, casas e áreas verdes, as plantas expressam a beleza da natureza.
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As espécies de orquídeas têm épocas variadas de florescimento, explica o engenheiro-agrônomo Fernando Sivelli. Contudo, muitas florescem na primavera, porque a temperatura e a umidade aumentam.
A espécie dendrobium, muito comum nesta época do ano, costuma florescer no final do inverno e início da primavera.
Versáteis, as orquídeas se desenvolvem em ambientes diversificados. Algumas espécies, explica Sivelli, crescem no solo ou em ambientes rochosos e ensolarado.

A maioria são epífitas, ou seja, desenvolvem-se em troncos ou galhos de árvores. O agrônomo ressalta que as epífitas não são parasitas, apenas utilizam plantas maiores para fixar-se e conseguir posições melhores no ambiente para crescer. Em geral, elas não toleram muita luz solar direta.

Já as dendrobiuns são mais fáceis de cultivar. Originária do continente asiático, essa espécie tolera níveis de sol direto e precisam de um pouco de frio para ter uma floração mais intensa.
Outras características delas são o cultivo fácil e a tolerância à baixa umidade. Também tem cores variadas e é uma das preferidas para o cultivo.
No campus CEAEC, situado no Cognópolis, há cerca de quatro mil orquídeas espalhadas pela área verde, boa parte dendrobiuns, embora existam orquídeas nativas preservadas em matas e jardins.
Lá, as orquídeas são consideradas uma coleção inserida na fitoteca – coleção viva do reino vegetal.