A Urbia+Cataratas renovou, para 2026, o apoio ao Projeto Onças do Iguaçu, que monitora, conserva e promove a coexistência da onça-pintada no Parque Nacional do Iguaçu. O anúncio aconteceu durante o evento do Dia Nacional da Onça-Pintada, celebrado em 29 de novembro.
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Ao todo, o investimento anual da empresa será R$ 300 mil diretamente nas ações de conservação do projeto e R$ 50 mil no programa Crocheteiras da Onça. Em resumo, a iniciativa gera renda a artesãs da comunidade lindeira por meio da produção de amigurumis inspirados no felino.
A concessionária e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já investiram R$ 3,9 milhões desde 2024. Com esse novo aporte, reforçam o compromisso conjunto com a proteção dessa espécie-chave para o equilíbrio do ecossistema.
Além disso, durante a cerimônia, a Urbia+Cataratas recebeu o Selo Onça-Pintada. Esse é um reconhecimento do mais alto nível do programa Empresa Amiga da Onça, que valoriza instituições que se destacam no apoio à pesquisa, conservação e engajamento comunitário voltados à proteção do maior felino das Américas. Ademais, a certificação simboliza o compromisso contínuo da empresa com a valorização da biodiversidade e da cultura local.
Taupá: a nova onça-pintada do Parque Nacional do Iguaçu
O evento também marcou o “batismo” de uma nova onça, identificada pelo projeto em fevereiro de 2025, filhote da fêmea Angá. Confirmado como macho em setembro, o jovem felino recebeu o nome Taupá, escolhido por votação popular realizada ao longo de novembro. A definição reuniu mais de mil votos de visitantes e moradores da região, e Taupá venceu com 37% de preferência.
O nome faz referência a personagens indígenas de Foz do Iguaçu: o cacique Taupá, conhecido como “Rei das Cataratas do Iguaçu”, e seu filho, Miguel Taupá, o “Príncipe do Iguaçu”. As outras opções na disputa eram Ñandu (“vento forte”, em guarani) e Arandu (“sábio”).
De acordo com Mario Macedo Junior, CEO da Urbia+Cataratas, a participação da comunidade foi fundamental nesse processo. “Ao escolher o nome da onça, levamos conscientização às comunidades vizinhas ao parque, em parceria com o Projeto Onças do Iguaçu. Também mostramos que é possível promover a visitação, gerar renda e garantir a continuidade da espécie, construindo harmonia entre todos esses aspectos.”
Sinal de equilíbrio ambiental
O registro do novo filhote reforça o sucesso das ações de preservação realizadas no Parque Nacional do Iguaçu. Como espécie no topo da cadeia alimentar e símbolo da unidade, a presença de onças-pintadas e o nascimento de indivíduos indicam um ecossistema saudável e equilibrado. Por fim, esse é um resultado direto do esforço coletivo entre o Projeto Onças do Iguaçu, ICMBio, Urbia+Cataratas e comunidades lindeiras.

