Ainda sem data definida para abertura, a Ponte da Integração, entre Brasil e Paraguai, segue à espera da conclusão das obras de acesso e fiscalização.
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Uma das propostas, contudo, prevê a habilitação parcial da via para agilizar a passagem de veículos como caminhões em lastre (sem carga) pela fronteira.
Em declarações reproduzidas pelo jornal La Nación, a engenheira Laura Arévalos, coordenadora de obras no Paraguai, sugeriu o uso conjunto da aduana de Presidente Franco para permitir a liberação da Ponte da Integração.
“Informamos [às autoridades brasileiras] que estamos prontos para uma aduana única integrada no lado paraguaio”, afirmou Arévalos.
A unificação ocorreria de forma temporária, enquanto as estruturas de fiscalização não ficam prontas no Brasil. No Paraguai, a aduana da Ponte da Integração já está concluída, restando apenas pontos como a instalação de mobiliários e equipamentos.
Em Foz, as duas novas aduanas — Brasil–Paraguai e Brasil–Argentina, na cabeceira da Ponte Tancredo Neves — têm previsão de término ainda em 2025.
A Receita Federal precisará, porém, fazer licitações para a compra de móveis e equipamentos, bem como destinar pessoal para trabalhar na Ponte da Integração.
Obras de acesso à Ponte da Integração
Conforme o último balanço, a rodovia Perimetral Leste, de acesso à Ponte da Integração, tem previsão de entrega até o fim do ano (saiba mais).
O novo Porto Seco de Foz do Iguaçu, entretanto, recebeu licença ambiental para início de implantação apenas na semana passada.
O terminal, que ficará às margens da BR-277, será fundamental para a entrada e a saída dos caminhões que transitarão pela Ponte da Integração.
No lado paraguaio, as obras do anel viário do Corredor Metropolitano del Este (CME) já estão praticamente terminadas, mas o sexto e último lote, que prevê a construção de uma ponte sobre o Rio Monday, deverá ficar pronto somente no final de 2026.