Desde o último sábado (20), com o início da primeira fase de abertura da Ponte da Integração Brasil–Paraguai, caminhões vazios (em lastre) precisam, obrigatoriamente, trafegar pela nova via.
Leia também:
Histórico: assista à passagem do primeiro caminhão pela Ponte da Integração
A circulação acontece somente no período noturno, das 22h às 5h, como forma de diminuir os impactos no perímetro urbano da cidade paraguaia de Presidente Franco. Mesmo assim, motoristas e moradores estão enfrentando problemas.
De acordo com o jornal ABC Color, nos primeiros dias, houve desorganização quanto aos horários de passagem pelas avenidas da cidade, no caminho obrigatório até a Ponte da Integração.
Com pouca fiscalização das autoridades municipais, caminhões têm formado filas de espera em locais inadequados, dificultando o trânsito.
Além disso, a rota até a Ponte da Integração possui pontos com galhos de árvores e fiação baixa. No fim de semana, caminhões que passavam no sentido ao Brasil arrancaram fios de energia e telecomunicações, deixando residências sem eletricidade e internet.
O caminho por dentro do perímetro urbano de Presidente Franco é usado porque o Corredor Metropolitano del Este (CME) ainda não está pronto. O anel viário tem cerca de 30 quilômetros de extensão e interliga Presidente Franco, Los Cedrales, Ciudad del Este, Minga Guazú e Hernandarias.
Conforme o Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, o corredor ficará pronto somente no início de 2027. O lote mais atrasado é o da nova ponte sobre o Rio Monday, localizada no quilômetro final do acesso à Ponte da Integração.
Até lá, os caminhões continuarão passando por dentro de Presidente Franco, por vias como a Avenida Bernardino Caballero, Avenida Brasil e Avenida Monday. Para ver a rota completa determinada pelas autoridades do Paraguai, clique aqui.

