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Semana Santa movimentou US$ 71 milhões no turismo do Paraguai

Balanço divulgado pela Secretaria Nacional de Turismo considera os turistas nacionais e estrangeiros que viajaram pelo Paraguai no período.

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Missões Jesuíticas no Sul do Paraguai estiveram entre os locais mais visitados no período.
Missões Jesuíticas no Sul do Paraguai estiveram entre os locais mais visitados no período. Foto: Gentileza/Senatur

Os feriados da Semana Santa de 2025 movimentaram cerca de US$ 71 milhões no setor turístico do Paraguai. É o que aponta um levantamento divulgado pela Secretaria Nacional de Turismo (Senatur) do país.

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De acordo com os dados, que consideram o período entre 12 e 20 de abril, os paraguaios representaram a maior parte do público, com 355.322 viajantes.

Já quanto ao turismo internacional, 45.520 pessoas entraram no país e permaneceram por pelo menos 24 horas. Estrangeiros que cruzaram a fronteira apenas para fazer compras, ficando somente algumas horas no Paraguai, não foram incluídos na contagem.

A maior parte dos viajantes internacionais teve como origem a Argentina (35.562), seguida pelo Brasil (6.928) e pelo Uruguai (633). Na comparação com a Semana Santa de 2024, conforme a Senatur, houve crescimento de 15% nas visitas de estrangeiros ao país.

O levantamento indica que os gastos dos turistas internacionais no Paraguai chegaram a US$ 30,5 milhões, enquanto os turistas domésticos gastaram US$ 40,6 milhões.

Atrativos religiosos, como a procissão da pequena cidade de Tañarandy e as ruínas das Missões Jesuíticas no Sul do Paraguai, tiveram grande popularidade.

Entretanto, a exemplo de outros feriados prolongados do ano, destinos como Assunção e as regiões de Ciudad del Este e Encarnación concentraram a maior parte das visitas.

De acordo com a Senatur, com base nos balanços apresentados pelas associações hoteleiras do Paraguai, Ciudad del Este teve 80% de ocupação nos hotéis.

A capital do Alto Paraná também foi beneficiada pelo movimento em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. Durante todo o feriado, milhares de brasileiros e argentinos (não contabilizados nas estatísticas) cruzaram a fronteira para fazer compras no comércio do Paraguai.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.