Quem vai ao Paraguai, na manhã desta sexta-feira (14), está encontrando dificuldades adicionais no acesso à Ponte da Amizade pelo lado brasileiro, em Foz do Iguaçu.
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Desde as primeiras horas do dia, um protesto na cabeceira paraguaia, na aduana de Ciudad del Este, vem deixando o tráfego a conta-gotas.
Como resultado, a fila até a chegada à Ponte da Amizade, na BR-277, em Foz do Iguaçu, ultrapassa a marca dos quatro quilômetros. Na faixa das 8h, por exemplo, havia lentidão já nas imediações do antigo Trevo do Charrua, com muita demora para o deslocamento.
De acordo com as autoridades do Paraguai, cerca de 300 pessoas estão concentradas nas imediações do acesso ao prédio da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP).
O grupo na cabeceira paraguaia da Ponte da Amizade está composto por representantes da Associação de Despachos Menores, que reúne pequenos freteiros do país vizinho.
Os transportistas temem ficar de fora do acordo que regulamenta o transporte de cargas entre Brasil e Paraguai. Tal acordo permite a existência de um regime simplificado de pequenos e médios fretes.
Conforme os manifestantes, há riscos de que o regime que regulamenta as atividades do grupo seja extinto em 16 de março de 2026. Para evitar que isso ocorra, os dois países deverão chegar a um novo acordo.
No Paraguai, aproximadamente 650 motoristas estão cadastrados no sistema simplificado de despacho, transportando produtos como materiais de construção adquiridos no Brasil a um raio de até cinco quilômetros da Ponte da Amizade.

