O segmento cultural de Foz do Iguaçu entregou à Câmara de Vereadores um documento com demandas específicas e para que o poder público garanta recursos às políticas públicas. O pleito ainda pede que o dinheiro seja destinado mediante aplicação adequada e transparente.
A pauta de reivindicação foi levada por uma comissão do Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC) nessa terça-feira, 16. À reunião com os conselheiros, os vereadores Adnan El Sayed (PSD), Adriano Rorato (PL), Balbinot (PSDB), Bosco Foz (PL), Cabo Cassol (PL), Dr. Ranieri (Republicanos), Sidnei Prestes (Mobiliza), Valentina (PT) e Yasmin Hachem (PV).
Pelo CMPC, participaram Diego Carvalho, André Crevi, Lary Acosta e Rubens Paulo Santos, além de Markson Rangel, representando a Unila e a comunidade.
Uma das preocupações imediatas é o atraso no lançamento do edital do Fundo Municipal de Cultura. Trata-se de um dos principais instrumentos das políticas culturais, já que abre seleções públicas para selecionar e apoiar iniciativas de realizações culturais iguaçuenses, nas mais diversas linguagens e áreas.
Entre os destaques do documento:
- garantir fiscalização do uso dos R$ 22 milhões destinados à cultura em 2026, maior valor para o setor na história;
- rever a redução da destinação ao Fundo Municipal de Cultura, de R$ 900 mil para R$ 500 mil;
- manter e ampliar o programa Foz Fazendo Arte, valorizando a equipe de arte-educadores;
- garantir orçamento adequado para manter e melhorar os espaços culturais, como as estações Vila C, Ana Teigão e Haroldo Alvarenga;
- realizar concurso público e reforçar a equipe técnica da Fundação Cultural;
- garantir participação do CMPC nas discussões em torno do ciclo orçamentário (PPA, LDO e LOA), de modo a assegurar a efetividade do controle social.
Câmara e prefeito
Conforme a assessoria, os vereadores enfatizaram a importância do CMPC na fiscalização e construção das políticas culturais, como define a legislação municipal. Entre as ações práticas, um dos edis se comprometeu a apresentar o documento ao prefeito Joaquim Silva e Luna (PL), de modo a abrir um canal de diálogo entre todos os entes e instâncias.
(Com informações da assessoria)


