Natural das áreas litorâneas da Mata Atlântica, uma planta conhecida pelas belas flores – e pelos efeitos tóxicos – pode estar presente no seu jardim.
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Extinta do ambiente natural, a Brugmansia suaveolens tem versões nas cores branca, amarela e rosa. Por seu formato peculiar, a flor recebeu apelidos como saia-branca, saia-amarela e trombeta, em português, e floripón, em espanhol.
Em suas andanças por Foz do Iguaçu para o quadro É da Vida, o ambientalista Francisco Amarilla encontrou, no Porto Meira, exemplares na cor amarela.
“Eu conheço como saia-amarela, porque a flor aparenta uma saia, um vestido longo”, explica Amarilla. “É uma planta alucinógena, tóxica, tem veneno por dentro.”
Em outras regiões do Brasil, a espécie é chamada de zabumba, cartucho e canudo, bem como de erva-dos-mágicos, erva-dos-feiticeiros, hálito-do-diabo e mata-zombando. A fama ligada a “feitiços” vem do uso da planta em rituais entre alguns povos indígenas.
Por outro lado, em regiões como o Rio Grande do Sul, a flor ou a semente, diluída em chá, integra o rol das plantas medicinais. A infusão, desde que elaborada com o devido conhecimento, tem efeito considerado analgésico.
Mesmo extinta em seu ambiente natural, curiosamente, a Brugmansia suaveolens ganhou nova vida como planta ornamental. Atualmente, a flor está presente em jardins públicos e particulares de vários países da América do Sul, Central e do Norte.
Produzido pelo H2FOZ, o quadro É da Vida tem o apoio do Parque das Aves. Apresentação: Francisco Amarilla. Imagens e edição: Marcos Labanca. Distribuição nas plataformas digitais: Claudio Siqueira.
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