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Café já foi contrabando na Ponte da Amizade; entenda o caso

Uma enorme apreensão do produto, bebida que é preferência nacional, gerou acusações entre órgãos federais na fronteira, em 1985.

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Café já foi contrabando na Ponte da Amizade; entenda o caso
Foram quatro carretas de café paradas na Ponte da Amizade - foto: Nosso Tempo/reprodução
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Bebida que é preferência nacional, o café já foi um vilão do fluxo de contrabando na Ponte Internacional da Amizade. O produto seguia do Brasil para o Paraguai — país que não plantava essa cultura — em grandes carregamentos.

Em maio de 1985, na edição n.º 169, o jornal Nosso Tempo reportou uma grande apreensão na via binacional. Mais ainda: demonstrou a complexidade da dinâmica do contrabando de café, com atritos entre órgãos federais que atuavam na área primária.

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Na ocasião, foram retidas 2.400 sacas — até então, a maior apreensão na Ponte da Amizade —, o que correspondia a 1,2 bilhão de cruzeiros, o dinheiro da época. “Por trás, muito mistério, com troca de acusações entre a Polícia Federal e a Receita Federal”, registrou o impresso.

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Café e contrabando

A Federal acusou e prendeu dois funcionários da Receita, acusando-os de “acerto” com os contrabandistas de café. Já o órgão aduaneiro rebateu, lançando dúvidas sobre o método e o procedimento dos agentes policiais na ocorrência.

Acusações à parte, o fato é que a mercadoria seguia em quatro carretas, sem as guias do IBC, instituto responsável por emitir as liberações. A carga saiu de Rolândia (PR), com destino ao Café Presidente, antiga empresa do ramo em Foz do Iguaçu — que negou envolvimento com irregularidades.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

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