A CPI do Foztrans terá duas vereadoras do G9, colegiado proclamado como independente, e o líder do governo na composição. A Comissão Parlamentar de Inquérito reúne Anice Gazzaoui (PP), Cabo Cassol (PL) e Yasmin Hachem (PV).
Anice e Yasmin são do G9, e Cassol é o líder do prefeito no Legislativo. G9 é um bloco informal que reúne nove vereadores. Conforme os membros, a proposta é cumprir as finalidades da vereança integralmente, o que inclui fiscalizar a gestão municipal de forma independente.
As funções de presidência e relatoria serão escolhidas na sequência. A CPI terá prazo de 180 dias para o desenvolvimento dos trabalhos, que em geral contam com análise documental e oitivas.
A CPI do Foztrans é resultado de pedido assinado por Anice, Adnan El Sayed (PSD), Adriano Rorato (PL), Beni Rodrigues (PP), Professora Marcia Bachixte (MDB), Valentina (PT) e Yasmin Hachem (PV). O objetivo é apurar possíveis irregularidades e má gestão no Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans).
A intenção é “abrir a caixa-preta” da autarquia. Entre os pontos de inquirição da CPI do Foztrans está o contrato sem licitação no valor de R$ 25 milhões, entre o instituto e a Celepar, para gerir multas de trânsito.
A destinação dos valores arrecadados com autos de infração, a execução de contrato de sinalização viária e as más condições do terminal também são alvo do pedido de apuração.
CPI na educação
A CPI na educação irá apurar o recolhimento de livros de inglês usados na rede municipal de ensino e eventuais interesses envolvidos na decisão da Secretaria Municipal de Educação. As obras foram devolvidas aos alunos por decisão da Justiça.
A composição tem Valentina Rocha (PT), Yasmin Hachem (PV), Soldado Fruet (PL), Adnan El Sayed (PSD) e Ranieri Marchioro (Republicanos). As funções de cada parlamentar serão definidas, e o prazo dos trabalhos também é até seis meses.
Valentina, Yasmin e Adnan somam ao G9, enquanto Fruet e Ranieri são da base de sustentação política da administração municipal na Câmara.


