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Troca-troca num dos cargos mais disputados no mundo político – o de conselheiro da Itaipu Binacional. Em 10 dias, houve três mudanças no Conselho de Administração da usina.
A última troca foi oficializada com a publicação no Diário Oficial desta quinta-feira, 6, que traz a nomeação da ex-governadora paranaense Cida Borghetti para o lugar até então ocupado pelo ex-ministro Carlos Marun, que foi exonerado.
Cida Borghetti é mulher do deputado federal Ricardo Barros, que desde agosto do ano passado é o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Cida ficará no cargo até 16 de maio de 2024.
Como conselheira, ela terá a obrigação de participar de uma reunião em Itaipu a cada dois meses ou quando houver uma convocação extraordinária.
Houve ainda outras duas mudanças no Conselho. Em 28 de abril, Rodrigo Limp, presidente da Eletrobras, assumiu no lugar de Wilson Ferreira Júnior, que foi atuar na iniciativa privada.
No dia 30 de abril, Bolsonaro exonerou Otávio Brandelli da função de representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) no Conselho e ele foi substituído por Carlos Alberto Franco França.
CONSELHO E DIRETORIA
O Conselho de Administração de Itaipu conta com seis integrantes de cada margem, brasileira e paraguaia, além de dois representantes dos Ministérios de Relações Exteriores de cada país.
A Itaipu Binacional tem ainda uma Diretoria Executiva, composta pelos seguintes cargos: diretor-geral brasileiro; diretor-geral paraguaio; diretor técnico executivo (Brasil); diretor técnico (Paraguai); diretor financeiro executivo (Brasil); diretor financeiro (Paraguai); diretor jurídico executivo (Paraguai); diretor jurídico (Brasil); diretor de Coordenação executivo (Paraguai); diretor de Coordenação (Brasil); diretor administrativo executivo (Paraguai); e diretor administrativo (Brasil).
O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva têm competências e atribuições fixadas no Anexo A do Tratado de Itaipu e no Regimento Interno.
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