Saúde lidera questionamentos da Câmara de Vereadores à prefeitura

Filas de espera, agendamento para cirurgias e tratamentos, demandas em especialidades e falta de médicos integram a lista de cobranças.

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Dos 62 requerimentos apresentados e aprovados pela Câmara de Vereadores em junho, dez são questionamentos à prefeitura na área de saúde pública. As intervenções partem de reclamações e pedidos de soluções pela população.

Requerimento é um expediente legislativo em que pedidos oficiais de esclarecimentos e reivindicações são encaminhados à gestão municipal, além de colaborar para o processo de fiscalização. A partir de suas respostas, podem levar a outras medidas dos parlamentares.

Entre as queixas da saúde estão as crescentes filas de espera e processos de agendamento para cirurgias e tratamentos, expõe a Câmara. Mudança de protocolo para agendar uma consulta rotineira nas unidades básicas também é demanda da comunidade.

Nessa situação, o “paciente precisa passar pela enfermagem, onde geralmente só há um profissional para atender as demandas de agendamentos e as consultas do dia”, expõe a comunicação do Legislativo. As demais enfermeiras são para vacinas e outros procedimentos.

“Essa mudança no sistema de agendamento vem gerando acúmulo de pessoas e transtornos nas unidades de saúde”, reforça a Casa de Leis. Isso porque o profissional de enfermagem já é sobrecarregado, completa.

“Quando se tem um número elevado de requerimentos, isso reflete o pedido de socorro da população”, avalia o presidente da Câmara, João Morales (União Brasil). “Como vereadores, temos a responsabilidade e o dever de apontar esses problemas e cobrar soluções do Poder Executivo.”

Lista de cobranças

A questão das especialidades também foi motivo de requerimento de esclarecimentos ao prefeito. Isso se deve à fila de espera para ortopedia, quimioterapia e oftalmologia. A regularidade do atendimento do Programa Saúde da Família também integra as reclamações.

O investimento na aquisição de medicamentos e em serviços terapêuticos, denunciando que houve queda de 32% de um ano para outro, também foi alvo de requerimento. O histórico de atendimentos por um médico faz parte do rol.

Por fim, reclamações da comunidade quanto à má qualidade das fraldas descartáveis distribuídas pelo município também motivaram questionamentos. A contratação de médicos para a Unidade Básica de Saúde da Vila C encerra a extensa lista de cobranças.

(Com informações da Câmara de Vereadores)

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