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Saúde

VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Boletim indica 21 mortes por síndromes respiratórias em Foz

Maioria dos casos continua sendo causada pelo vírus da influenza A; vacinas estão disponíveis nas unidades básicas de saúde.

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Frente do hospital iguaçuense, que atende pelo SUS - foto: Marcos Labanca/H2FOZ arquivo

Boletim divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu, indica a ocorrência de 21 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na cidade.

Os dados são relativos ao período de janeiro deste ano até hoje e correspondem a um total de 718 notificações de SRAG.

Desse total, 275 casos resultaram em exames negativos; 176 estão em investigação; 143 casos foram causados por outros vírus respiratórios; 99, por vírus influenza; 21 casos, por covid-19; e 4 por outros agentes etiológicos não virais.

Os óbitos foram motivados pelos seguintes vírus e faixa etária:

  • 14 mortes por influenza A, em pacientes com idades entre 24 e 102 anos;
  • 1 por covid-19, em paciente de 66 anos;
  • 2 por rinovírus, em crianças de 4 anos e 15 anos;
  • 1 por vírus sincicial respiratório (VSR), em criança de 11 meses;
  • 1 por adenovírus, em criança de 3 meses;
  • 2 em investigação, em pacientes com idades entre 40 e 42 anos.

Em razão da disparada dos casos de SRAG, o Governo do Estado decretou alerta para enfrentamento das doenças respiratórias.

O Hospital Municipal continua superlotado. Nesta segunda, a unidade tinha 242 pacientes para 218 leitos disponíveis. A cidade aguarda a abertura de leitos em São Miguel do Iguaçu, anunciada pelo governo estadual, para aliviar o atendimento.

Prevenção

A Secretaria de Saúde chama atenção para que a população adote medidas de prevenção para evitar a disseminação dos vírus respiratórios.

Algumas medidas que podem ser adotadas:

  • etiqueta respiratória: cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou lenço descartável ao espirrar ou tossir;
  • higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
  • evitar aglomerações e ambientes fechados ou mal ventilados;
  • usar máscara, especialmente por pessoas com sintomas respiratórios ou em ambientes de maior risco.

Os médicos ainda ressaltam que é fundamental procurar atendimento no início dos primeiros sintomas respiratórios para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes.

Vacinas

A vacina influenza trivalente está disponível nas unidades básicas de saúde. Também está sendo aplicada na Feira de Artesanatos e Alimentos – Fartal.

Até esta segunda, 63.200 pessoas tinham sido imunizadas na cidade, que tem 295.500 habitantes.

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Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br

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