Quem foi que disse que a atividade física não impacta diretamente a saúde mental da pessoa idosa? Na contramão desse mito, o novo episódio do quadro Quem foi que te disse? aborda como o movimento do corpo é também movimento da mente — e como a prática regular de atividades físicas pode transformar não apenas a condição corporal da pessoa idosa, mas também seu humor, autoestima, cognição e, sobretudo, autonomia.
Episódio 2 do “Quem Foi Que Te Disse?” discute os impactos da escolha profissional na saúde mental
Segundo a fisioterapeuta Muriel Gracelli, há um vínculo direto entre o exercício físico e o bem-estar emocional na terceira idade. “A fisioterapia pode ajudar a pessoa idosa a ter mais autoconfiança. Através dos exercícios físicos, é possível fazer as atividades do cotidiano com muito mais independência. Essa autonomia impacta diretamente na saúde mental”, afirma.
A liberdade de sair de casa sozinha, de subir uma escada sem medo, de dançar, de caminhar ou simplesmente de cuidar da própria rotina com segurança é um ganho imensurável para o psicológico e emocional na velhice.
Aos 70 anos, a maratonista Terezinha Mello é a prova viva de que o corpo pode, a depender do histórico de saúde do indivíduo, desenvolver-se de forma surpreendente em qualquer fase da vida. “Todos nós temos a oportunidade de recomeçar a qualquer momento. E hoje nós temos uma tecnologia que favorece isso. No mais, é possível recompor a sua vida por meio da sua vontade e das suas decisões”, diz com firmeza.
Assista o novo episódio:
A história de Terezinha inspira ao mostrar que, muitas vezes, é justamente na maturidade que o desejo de viver com mais saúde e alegria se torna mais nítido — e possível.
O episódio propõe uma reflexão: quantos idosos estão adoecendo mentalmente por inatividade física, isolamento e falta de estímulo? E mais: quantos poderiam estar vivendo com mais leveza, autonomia e vitalidade com pequenas mudanças no dia a dia?
O Quem foi que te disse? desta semana é um convite ao movimento. Não apenas do corpo, mas das ideias, de modo que a velhice possa ser vivida com mais dignidade, saúde e plenitude.