A prefeitura anunciou novas cirurgias eletivas a pacientes em Foz do Iguaçu com a contratação de hospitais da região. A fila por procedimentos é um dos principais problemas enfrentados pela população, que amarga meses e até anos de espera para o tratamento adequado.
LEIA TAMBÉM: Melhorar a saúde deverá ser obstinação do novo prefeito de Foz do Iguaçu
Conforme a gestão, a contratação de novas instituições hospitalares no início de outubro possibilitará que pelo menos mais duas mil pessoas passem por cirurgias eletivas antes do final deste ano. Os serviços foram estabelecidos com os seguintes hospitais:
Madre de Dios: São Miguel do Iguaçu; e
Nossa Senhora de Fátima: Missal.
A medida é “para ampliar a oferta, principalmente das especialidades de ginecologia e dos procedimentos de alta complexidade”, relatou a Agência Municipal de Notícias (AMN). “Pacientes que aguardavam pelos procedimentos já estão realizando exames pré-operatórios e sendo encaminhados para os hospitais”, declarou.
Entre 2023 e 2024, conforme a prefeitura, foram realizadas, aproximadamente, oito mil cirurgias, sem informar o número de pacientes que seguem esperando tais procedimentos.
Cirurgias
Para buscar reduzir a lista de espera, ao município faz parcerias, como a que mantém com o programa do governo estadual Opera Paraná e com a Itaipu Binacional, e realiza o que chama de qualificação dos usuários. Essa medida consiste na checagem de nomes, com cruzamento de dados para identificar pacientes que não residem mais no município, realizaram o procedimento, faleceram ou perderam o interesse por outros motivos, elenca.
Foz do Iguaçu recebeu apoio do governo estadual, via Opera Paraná, emendas parlamentares e aporte da Itaipu de R$ 13,7 milhões no final de 2023. A prefeitura alega que mantém edital estar aberto desde novembro passado, com “valores atraentes – duas vezes a tabela aplicada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, mas que há pouca oportunidade de contratações.
