“Tenho duas cachorrinhas. Elas são supercompanheiras. A gente ganha até um motivo a mais para fazer as coisas, para trabalhar, para criar uma rotina”, comenta a fotógrafa Camila Cordeiro.
A frase de Camila reflete o sentimento de muitos tutores: os animais de estimação não apenas preenchem espaços, mas também organizam a vida. Criar uma rotina com um pet pode, para muitas pessoas, ser um dos primeiros passos para sair da estagnação emocional, aliviar sintomas de ansiedade ou depressão e até fortalecer o senso de responsabilidade.
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Corpo em movimento, mente em equilíbrio
Corpo nutrido, mente em equilíbrio: o papel do intestino na saúde mental
Assista o novo episódio:
“Quando falamos sobre a relação com os pets, abrimos uma gama de possibilidades. As trocas costumam ser muito positivas e podem trazer inúmeros benefícios à nossa saúde — e também à saúde dos nossos amigos de quatro patas. Mas nenhuma dependência emocional vale a pena — nem com o seu pet. Por isso, é essencial respeitar o espaço do animal. Ter um pet é ter um amigo”, pondera a psicóloga Janaína Costa.
Por isso, o vínculo precisa ser construído com equilíbrio. Janaína reforça que a convivência com um animal deve incluir limites claros e respeito ao espaço e à individualidade dele. “A gente precisa ter cuidado para não projetar nossas carências no animal. Pet não é substituto de afeto humano. É afeto legítimo, mas de outro tipo. E, sim, exige responsabilidade emocional também.”
Então, quem foi que te disse que cuidar de um animal é simples?
Ter um pet transforma a vida — porém exige preparo emocional, atenção, escuta, rotina, presença. Os laços podem ser profundos, e os benefícios são comprovados.
Entretanto, como em qualquer relação, o que sustenta não é a carência, e sim a troca autêntica.
E aí, você tem cuidado bem do seu amigo?