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Segurança Pública

Reforço no efetivo

Depois de duas décadas, novos guardas municipais nas ruas de Foz

“Honra vestir essa farda e servir à cidade”, compromete-se Jaqueline Santos; segurança pública é reforçada com 56 servidores.

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Depois de duas décadas, novos guardas municipais nas ruas de Foz
Formatura da quinta turma de guardas municipais iguaçuenses - foto: prefeitura/divulgação
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Depois de duas décadas sem investimentos no efetivo, 56 novos guardas municipais passarão a atuar nas ruas de Foz do Iguaçu, fortalecendo a segurança pública. A formação dos agentes foi realizada nessa sexta-feira, 24.

A Guarda Municipal (GM) começou as atividades em 1994. Com os novos integrantes, passa a somar 255 servidores — o efetivo ultrapassava 300 guardas há 20 anos, mas foi acumulando déficit devido à ausência de concurso público.

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Os ingressantes na corporação superaram um edital, formulado pela gestão municipal anterior, que foi judicializado. Vários candidatos recorreram à Justiça, alegando dubiedades em um regramento malfeito, o que resultou em suspensão de provas e mudança na classificação.

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Novos guardas municipais

São 23 mulheres e 33 homens entre os formandos da quinta turma. A formação durou seis meses, com aulas teóricas e práticas, além de cursos complementares, como condução de viaturas policiais e de embarcação pública, informou a prefeitura.

Os alunos fizeram, na fase formativa, 280 disparos com pistola .380, 120 com revólver e 30 com carabina calibre 12. Tal instrução, conforme a legislação, assegura aos GMs porte funcional de arma de fogo.

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Assumir as insígnias da instituição é um sonho realizado para Jaqueline Santos. “É uma honra vestir essa farda e servir à cidade junto com meus colegas”, destacou a nova guarda municipal iguaçuense.

O secretário municipal de Segurança Pública, Paulo Tinoco, mencionou a qualificação. “Estamos entregando 56 novos profissionais no mais alto preparo, um trabalho brilhante de guardas municipais para guardas municipais.”

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Guarda Municipal

A incorporação de mais 56 servidores não resolve o déficit na instituição. O aumento do efetivo ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece que esses profissionais, em todo o país, podem exercer funções de polícia no meio urbano.

Como efeito, exemplo, há movimento em Foz do Iguaçu para que a GM passe a ser denominada de polícia. E ainda — como órgão de segurança pública, tipificação entendida pelo STF — dá força para que avance a reivindicação pela aposentadoria policial aos guardas municipais.

Outro desafio aos GMs iguaçuenses é a progressão na carreira, já que hoje o modelo de pirâmide limita chegar ao topo. Valorização na prática e investimentos permanentes, pois, seguem sendo pautas presentes na corporação.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.

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