Operação prende acusado de ser o ‘braço direito’ de organização criminosa na fronteira

Ele foi detido com ônibus e grande quantidade de mercadora na BR-277; grupo é investigado por contrabando e corrupção policial.

Apoie! Siga-nos no Google News

Em operação conjunta, forças de segurança e fiscalização prenderam um homem procurado pela Justiça. A abordagem foi nessa terça-feira, 16, na BR-277, em Santa Terezinha de Itaipu.

LEIA TAMBÉM: Carreta é interceptada com 3 toneladas de droga na Ponte da Amizade

Atuaram na ação a Receita Federal do Brasil (RFB), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O homem é considerado pelas autoridades o “braço direito de um chefe de organização criminosa” que agia na fronteira.

Anteriormente, na Operação Láparos, da PF, ele havia sido detido com outros membros do grupo, que era investigado por contrabando em Guaíra, no Oeste, principalmente de cigarros. E também por corrupção policial.

Contra o homem recaem ordens de prisão emanadas pela Justiça Federal de Guaíra e Umuarama, em 2011. As decisões foram expedidas “após a apreensão de milhões de pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai, toneladas de agrotóxicos, veículos e embarcações”, informou a RFB.

Nome falso

Agora, a PRF abordou um ônibus e constatou grande quantidade de mercadorias, solicitando o apoio da RFB. Na averiguação, percebeu-se que o motorista apresentava indícios de usar identidade falsa.

Ele se identificou como José, mas verificou-se, com o apoio de policiais federais, tratar-se de homem procurado pela Justiça. O ônibus circulava com documentos da Prefeitura de Foz do Iguaçu.

O veículo fora adquirido em 2019, por meio de leilão, por uma empresa de peças veiculares de Campo Mourão, reportou a RFB. Depois, foi “adquirido pela organização criminosa”.

Empresa de perícia fez laudo técnico, a pedido da Receita Federal, constatando que o veículo estava irregular. Havia partes de peças sucateadas, adulterações no chassi e motor, elencou a instituição.

Já o homem preso foi encaminhado para a Polícia Federal. “Além de portar documentos falsos, ele conduzia o ônibus adulterado e transportava mercadorias provenientes de crime de descaminho”, citou a RFB.

Os produtos transportados foram avaliados em pelo menos R$ 200 mil. Os passageiros do ônibus eram apenas “figurantes” ou “laranjas”, apontou a Receita Federal.

“Bronca” grande

Em novos registros de ilícitos, o homem deverá responder por falsidade ideológica, ao falsificar documentos para induzir autoridades a erro. E adulteração de veículo e contrabando.

Essas acusações se somam aos crimes pelos quais ele já estava sendo procurado, de organização criminosa, contrabando e corrupção ativa. “Essas acusações, somadas ao mandado de prisão em aberto pelos mesmos delitos, podem resultar em uma pena ainda maior do que os já 70 anos de prisão, se condenado”, contabilizou a Receita Federal.

LEIA TAMBÉM
1 comentário
  1. Anônimo Diz

    Isso que o rapaz nem matou ninguém, se fosse homicídio já estaria livre!
    Crime é crime não concordo com as atividades do mesmo.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.