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Segurança Pública

Ação contra o tráfico

Polícia Civil bloqueia bens de traficantes que movimentaram R$ 14 milhões em Foz

Entre os bens está uma casa de alto padrão situada em um condomínio na Vila A e avaliada em R$ 3,2 milhões.

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Polícia Civil bloqueia bens de traficantes que movimentaram R$ 14 milhões em Foz
Rodrigo Colombelli/PCPR. Foto: Rodrigo Colombelli/PCPR
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Uma ação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), nesta quarta-feira, 30, em Foz do Iguaçu, resultou no bloqueio de bens de pessoas investigadas por participação em um esquema de tráfico de drogas que movimentou R$ 14 milhões.

Segundo a polícia, entre os bens está uma residência de alto padrão avaliada em R$ 3,2 milhões, localizada em condomínio fechado na região da Vila A. Contas bancárias também foram bloqueadas.

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A operação policial é um desdobramento de um inquérito instaurado para desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais.

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Até o momento, foram presos três homens, com idades entre 32 e 49 anos.

Apreensões de droga na BR-277

O delegado da PCPR Rodrigo Colombelli disse que as investigações tiveram início após a prisão do primeiro envolvido. O homem foi flagrado com 807 quilos de maconha, em 28 de maio deste ano, na BR-277, em São Miguel do Iguaçu.

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A droga estava oculta sob uma carga de farinha de trigo e foi localizada com o auxílio de um cão de faro da PCPR.

Em outra ação da polícia, dia 12 de junho, foram apreendidos 8,45 quilos de maconha do tipo capulho, transportados em um veículo com placas paraguaias, também na BR-277, em Matelândia. O condutor foi preso em flagrante.

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Primeira apreensão em maio de 2025. Foto: SESP

Com base nos elementos colhidos durante as apurações decorrentes das duas autuações em flagrante, a PCPR identificou que os suspeitos agiam de forma estruturada e recorrente, utilizando rotas estratégicas para tentar escapar da fiscalização nas rodovias da região de fronteira.

“Também verificamos uma movimentação superior a R$ 14 milhões, sem qualquer lastro legal, no período de um ano e meio. Isso demonstra que o grupo agia com estrutura empresarial e buscava dar aparência de legalidade ao dinheiro do tráfico”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com a polícia, as apurações mostraram que os investigados escondiam os ganhos ilícitos sob uma rotina aparentemente legal, com imóveis de luxo e negócios de fachada.

A terceira captura, por mandado de prisão temporária, aconteceu em 30 de junho. Durante a ação, os policiais civis apreenderam dois veículos.

Com os bloqueios cumpridos nesta quarta-feira, as investigações seguem a fim de concluir o inquérito policial.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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