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Solidariedade

Paraná reforça ajuda ao Rio Grande do Sul com mais bombeiros e cães de buscas

Apoio inclui equipe especializada que atuou após explosão de cooperativa em Palotina; há 41 mortos e mais de 40 pessoas desaparecidas.

2 min de leitura
Paraná reforça ajuda ao Rio Grande do Sul com mais bombeiros e cães de buscas
Paraná manda mais sete bombeiros e três cães para ajudar nas buscas no estado gaúcho - foto: CBMPR

O Governo do Paraná envia mais sete bombeiros militares e três cães para ajudar nas buscas aos desaparecidos no Rio Grande do Sul, atingido por um ciclone extratropical. As equipes partem nesta sexta-feira e sábado (8 e 9).

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Até o momento, a tragédia que afeta vários municípios gaúchos resultou em 41 mortes e há 46 pessoas desaparecidas. O estado já havia enviado quatro militares do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), que ajudam nas buscas e entrega de donativos.

O apoio operacional é coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná. Quatro bombeiros já estão em viagem em duas viaturas, informou a Agência Estadual de Notícias (AEN).

Os bombeiros que levarão os cães saem neste sábado, em uma aeronave, e são de Curitiba e Cianorte. Os da capital integram o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), equipe especializada que atuou após a explosão em uma cooperativa de Palotina, no Oeste.

Ajuda ao Rio Grande do Sul

A equipe de militares paranaenses das operações aéreas permanece em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelos temporais da última semana e que concentra a mobilização em apoio aos demais municípios. Eles trabalham em missões de:

  • buscas;
  • retirada de pessoas de áreas isoladas; e
  • transporte de donativos nas regiões de difícil acesso.

“Viemos em solidariedade prestar o apoio necessário nos locais de difícil acesso”, disse o representante do BPMOA, major Alexandre Creplive Zem. “Atuamos fazendo a entrega de donativos como água, alimentação, materiais de higiene e limpeza”, elencou, via AEN.

Tragédia

Além de vítimas em óbito, o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul afetou 83 cidades, deixando 3.046 pessoas desabrigadas e 7.781 desalojadas, conforme levantamento do momento. O fenômeno surgiu de um sistema de baixa pressão, causando chuvas intensas.

A chuvarada foi registrada ao longo da última segunda-feira, 4. “Conforme se deslocou em direção à região litorânea e ao oceano acabou ganhando mais intensidade, transformando-se em um ciclone”, relatou a AEN.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.