Já imaginou curtir jogos da Copa do Mundo, na arquibancada do estádio, em Ciudad del Este ou Assunção, a 300 quilômetros de Foz do Iguaçu? Nesta terça-feira (7), Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile farão a oficialização da candidatura conjunta da América do Sul para o mundial de 2030, que marcará o centenário da competição.

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A apresentação será a partir do meio-dia, na sede da Associação de Futebol Argentino (AFA) em Ezeiza, região de Buenos Aires, com a presença de representantes das associações dos países parceiros e do presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Alejandro Domínguez.

“A Copa do Mundo de 2030 não será uma copa qualquer, merece um festejo, um reconhecimento especial pelos cem anos da competição”, afirmou Domínguez, em agosto, durante o lançamento da iniciativa conjunta. Em 1930, o primeiro mundial da história foi organizado pelo Uruguai, que ergueu a taça após vencer a Argentina na decisão.

A definição da sede da Copa de 2030 será no ano que vem, durante o 74.º Congresso da Federação Internacional de Futebol (FIFA). Além da América do Sul, estão no páreo Espanha/Portugal (que cogitam as adesões de Marrocos e Ucrânia à candidatura) e uma terceira opção, ainda não oficializada, unindo Grécia, Egito e Arábia Saudita.

Um dos possíveis entraves à candidatura sul-americana é o fato de que a Copa do Mundo de 2026 será na América do Norte, com jogos nos Estados Unidos, México e Canadá. No século 21, a Europa sediou apenas duas copas (Alemanha 2006 e Rússia 2018), o que poderá pesar a balança em prol das demais opções.

A proposta da América do Sul, a princípio, inclui dois estádios no Paraguai, com o Defensores del Chaco e a Olla Azulgrana, em Assunção, despontando como favoritos. Ciudad del Este corre por fora, com propostas ainda preliminares de reformas no Estádio Antonio Aranda Encina (3 de Febrero) ou de doação do Estádio 974, usado pelo Catar em 2022.