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Prefeitos cobram agilidade para a travessia da fronteira com a Argentina

Lentidão na aduana argentina da Ponte Tancredo Neves foi questionada durante agenda da Cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú.

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Prefeitos cobram agilidade para a travessia da fronteira com a Argentina
Prefeitos de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú participaram do Seminário Cidades Fronteiriças. Foto: Gentileza/Prefeitura de Puerto Iguazú

Iniciada nessa segunda-feira (3), em Puerto Iguazú, a programação da 62.ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Países Associados incluiu uma reunião entre prefeitos de cidades fronteiriças do bloco. Um dos assuntos abordados foi a lentidão para a passagem pela aduana argentina da Ponte Tancredo Neves.

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O tema foi tratado pelo prefeito de Puerto Iguazú, Claudio Raúl Filippa, durante o Seminário Cidades Fronteiriças, que teve a participação do ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero. Chico Brasileiro, prefeito de Foz do Iguaçu, integrou a mesa do evento e apoiou o pedido do colega argentino.

“Nosso desejo é dar curso ao projeto do corredor turístico”, mencionou Filippa, em alusão à proposta defendida por autoridades e lideranças empresariais da cidade argentina, de diminuir o rigor na fiscalização dos turistas que se dirigem apenas a Puerto Iguazú ou passam menos de 24 horas no país.

“Sabemos que é impossível não controlar a fronteira, por questões de segurança, mas com base no projeto apresentado, continuamos esperando as reformas de ampliação, aumento de pessoal e modernização do paço fronteiriço. Recebemos 1,5 milhão de turistas para visitar as Cataratas, é preciso agilizar a passagem”, defendeu.

Panorama da reunião ocorrida no hotel Gran Meliá Iguazú, em Puerto Iguazú, nessa segunda-feira (3). Foto: Gentileza/Prefeitura de Puerto Iguazú
Panorama da reunião ocorrida no hotel Gran Meliá Iguazú, em Puerto Iguazú, nessa segunda-feira (3). Foto: Gentileza/Prefeitura de Puerto Iguazú

Histórico

Até o momento, todos os pedidos para a redução dos trâmites de fiscalização migratória e aduaneira, ou de transferência do controle para outro ponto da fronteira, criando uma via livre entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú, foram rejeitados pelo governo argentino, que se comprometeu apenas com medidas pontuais.

Tais medidas incluem o envio de equipes extras para a operação dos guichês nos períodos de férias escolares ou de alta temporada do turismo, a compra de equipamentos de automação e a construção de novas cabines nas pistas de entrada e saída. Na maior parte do tempo, contudo, a falta de pessoal faz com que as filas continuem as mesmas.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.