O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) negou habeas corpus, indeferindo novo pedido de soltura de Jorge Guaranho. Ele foi sentenciado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, ocorrido em Foz do Iguaçu, em 2022.
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A decisão foi na noite dessa quinta-feira, 10, e o acórdão ainda será publicado. “Mantida a prisão do Jorge Guaranho no Complexo Médico Penal por unanimidade. Denegada a ordem de habeas corpus”, informou ao H2FOZ o advogado Daniel Godoy, que assiste à família de Arruda.
Jorge Guaranho preso
Após vários adiamentos e mudança da localidade do julgamento, o Tribunal do Júri sentenciou Jorge Guaranho em 13 de fevereiro deste ano, em Curitiba (PR). A juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler determinou prisão em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, com agravantes.
No dia seguinte ao júri popular, o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do TJPR, autorizou a prisão domiciliar requerida pela defesa. A repercussão negativa foi enfática. Em março, o Tribunal revogou a liminar e Guaranho foi reconduzido à prisão.
Assassinado na festa de aniversário
Servidor público na Guarda Municipal, sindicalista e agente político em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos com familiares e amigos em um clube. A decoração da festa, privada, era alusiva a Lula e ao PT.
Guaranho invadiu o local, discutiu com Arruda, foi para casa e retornou ao clube em que acontecia a festa, disparando contra Arruda. O ex-policial penal, consta nos autos, ouvia música e gritou em referência a Bolsonaro.
Nesta semana, Marcelo Arruda completaria 53 anos.