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Conselho confirma tombamento do Marco das Três Fronteiras

Obelisco construído em 1903 é o primeiro bem oficialmente incluído na lista do patrimônio histórico de Foz do Iguaçu.

2 min de leitura
Conselho confirma tombamento do Marco das Três Fronteiras
Construção do obelisco é anterior à emancipação do município, que ocorreria apenas 11 anos mais tarde, em 1914. Foto: Marcos Labanca/H2FOZ
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Com o encerramento do prazo para recurso, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Cepac) validou, na última semana, o obelisco do Marco das Três Fronteiras como o primeiro bem oficialmente incluído na lista do patrimônio histórico de Foz do Iguaçu.

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De acordo com o Cepac, o obelisco erguido em 1903, para marcar os limites do Brasil com a Argentina e o Paraguai, preenche os critérios previstos na Lei Municipal n.º 4.470/16 e “constitui um elemento cultural importante como portador da identidade iguaçuense”.

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Na reunião mensal de junho, os conselheiros também aprovaram o tombamento definitivo do prédio principal do Colégio Estadual Bartolomeu Mitre (atual Colégio da Polícia Militar), em reconhecimento à importância arquitetônica e ao valor na história da cidade.

Tal como no caso do Marco das Três Fronteiras, haverá um período para a apresentação de recursos a respeito da decisão. Vencido o prazo, a inclusão será oficializada.

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Para a reunião de julho, marcada para o dia 19, outros dois pedidos de preservação permanente serão analisados: o do prédio da Fundação Cultural, antigo Fórum de Justiça; e o do conjunto arquitetônico do Gresfi, que abrigou o primeiro aeroporto de Foz.

A intenção do Cepac, conforme declarações do presidente do órgão, Pedro Louvain, à Agência Municipal de Notícias (AMN), é analisar dois processos por mês até 2025.

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“O município precisa reconhecer e proteger sua herança cultural, histórica e artística, e os recentes tombamentos são um passo fundamental nessa nova direção da política pública”, avaliou Louvain.

“A falta de conservação desse patrimônio pode prejudicar a identidade coletiva da cidade, e o município como um todo sofre um dano moral pela desvalorização da própria história”, complementou.

Para saber mais sobre os bens com pedido de tombamento em Foz do Iguaçu, clique aqui.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.