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Pesquisadores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), reunidos no grupo de pesquisa em Mobilidade e Matriz Energética, estão desenvolvendo uma ferramenta que tem como objetivo auxiliar na gestão do trânsito, através da sincronização dos dados de aplicativos de mobilidade, como o Waze for Cities, com o mapa da cidade.
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Conforme a assessoria da Unila, o trabalho é executado pelos estudantes de Engenharia de Energia, João Gabriel de Souza Mesquita e Gabriel Soares, e pelo docente de Geografia, Diego Flores. A coordenação é do professor Ricardo Hartmann.
“Essa não é uma ferramenta para o usuário final. Essa é uma ferramenta para a gestão de trânsito da cidade”, explica Hartmann, detalhando que o projeto ocorre em parceria com o Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans) e com a Guarda Municipal, responsável pelo Programa Vida no Trânsito.
Os dados captados pelo Waze for Cities são lançados em um mapa georreferenciado e sincronizados por períodos determinados, de 24 a 72 horas. “É como se fosse uma fotografia daquele período, só que registrada em dados”, detalha João Gabriel.
“A cada momento, a cada relatório, os dados vão me dizer qual é o local de engarrafamento, qual é a velocidade média, qual é o comprimento do engarrafamento, a posição exata. O diferencial, então, é que podemos fazer análises estatísticas e oferecer ao município”, complementa.
Em material distribuído à imprensa, a Unila informa que o trabalho está em sua primeira fase, que é o desenvolvimento da ferramenta em si. Nas próximas etapas, serão adicionadas “camadas” que irão indicar em quais pontos existem lombadas, geradores de trânsito (escolas, igrejas) e semáforos entre outros aspectos.
“A ideia é que esses dados cheguem ao Foztrans e à Guarda Municipal e que eles tenham numa sala de controle todas essas camadas”, pontua Hartmann. O relatório com os primeiros resultados obtidos com o mapeamento será divulgado no Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, nos dias 13 e 14 de setembro, em Foz.
No futuro, o projeto poderá se tornar um produto a ser oferecido ao mercado. Para tanto, foi criada a empresa júnior Energética, à qual estão vinculadas as ações hoje desenvolvidas pelos integrantes do grupo.
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