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Moradores das casas pertencentes à usina de Itaipu na Vila A fizeram, na noite dessa segunda-feira (24), um protesto na Avenida Araucária durante a cerimônia de entrega das obras do Mercado Público de Foz do Iguaçu.
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Segundo associação, cerca de 70% dos moradores não vão conseguir comprar casas da Vila A
O ato foi para dar visibilidade às reivindicações dos usuários dos imóveis, que pedem à diretoria brasileira de Itaipu que reveja os critérios utilizados para a definição dos valores de casas e terrenos, considerados altos pelos manifestantes.
As faixas estendidas no canteiro central da avenida e nas grades externas do futuro mercado traziam frases como “Juntos por preço justo e moradia digna” e “Vila A unida contra o despejo”.
No último dia 2 de junho, o H2FOZ publicou reportagem especial sobre o caso, com a jornalista Denise Paro abrindo espaço para o posicionamento de Itaipu e da Associação dos Moradores Interessados na Aquisição dos Imóveis da Vila A (AMIVA).
Segundo a AMIVA, cerca de 70% dos atuais moradores das 923 casas que a binacional pretende vender até o final de 2026 não terão condições de adquirir o imóvel onde vivem, por fatores como preço e dificuldades para a obtenção de financiamento.
Itaipu, por sua vez, argumenta que propôs descontos que podem chegar a 40% do valor de mercado e que entrou em contato com a Caixa Econômica Federal para a obtenção de condições facilitadas (clique aqui para ler a matéria com os dois lados).
Moraram 40 anos sem pagar aluguel, agora querem comprar as casas por um preço mais barato. Quem define o preço é o mercado,, deveriam ter juntado o dinheiro do aluguel por todo esse tempo. Brasileiro sendo brasileiro mesmo viu, pra acaba…
Hugo Santos, o senhor está desinformado todos os permissionarios das diversas entidades que tem contrato com a Itaipu pagam a taxa de ocupação de imóvel. Falar do que não se conhece fica feio.
A inveja é uma merda, estou aqui legalizado, vou comprar a casa com a graça de Deus,, custe o que custar, pela constituição federal tenho direito a moradia (habitação), vou fazer valer meu direito, para os desinformados, pagamos um aluguel social, no meu caso a 25 anos, “aí que endurecer pra poder ser livre”.