O que era conflito agora é harmonia: virá solução para o transporte coletivo em Foz do Iguaçu?

Reunião sobre o serviço reúne representantes da prefeitura, Consórcio Sorriso e sindicato.

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Reunião sobre o serviço reúne representantes da prefeitura, Consórcio Sorriso e sindicato.

As cobranças mútuas e as ameaças de rompimento de contrato e de suspensão do serviço público foram substituídas pelo tom de harmonia. Pelo menos por ora. Assim foi a primeira reunião do mais novo grupo de trabalho criado para discutir a crise no transporte coletivo em Foz do Iguaçu, ocorrida nessa quinta-feira, 8.

O encontro pôs à mesa de negociação representantes da prefeitura, do Consórcio Sorriso e do Sindicato dos Rodoviários. O grupo de trabalho foi instituído após reunião de conciliação da Justiça do Trabalho, na semana passada, da qual resultou a suspensão temporária da mais longa greve de motoristas e cobradores na cidade, mesmo sem acordo.

Os participantes do grupo de trabalho atribuíram à Agência Municipal de Notícias (AMN) a função de reportar o andamento das reuniões. O órgão relatou que, nesse primeiro encontro, o Consórcio Sorriso apresentou proposta de alteração do contrato de concessão firmado com a prefeitura. A administração analisará a proposição.

Pela sugestão, por meio de um termo aditivo, o sistema de remuneração das empresas seria alterado, com a adoção do pagamento ao consórcio por quilômetro rodado. Até então, vale lembrar, a principal iniciativa sobre o contrato havia sido adotada pela gestão municipal, que visava ao rompimento do termo.

De acordo com a AMN, o grupo de trabalho também debateu sobre “garantias de pagamento dos funcionários até 31 de dezembro de 2021; a redefinição de linhas e o aumento dos ônibus em circulação; a viabilidade de término do contrato para 31 de dezembro deste ano, ao invés de outubro de 2025”. A contratação de uma auditoria especializada para verificar os 11 anos de contrato também fez parte da pauta.

À espera

O transporte público é fator de reclamação constante de passageiros por causa da falta de ônibus e de lotações. As empresas retiraram de circulação quase metade da frota de veículos, durante a pandemia, alegando a perda de receitas. Rodoviários cobram reposição das perdas da inflação e auxílio-alimentação, motivos da greve recente.

A prefeitura interveio por dois meses nas operações do Consórcio Sorriso, em dezembro de 2020 e janeiro de 2021, mas as devolveu às empresas antes do prazo máximo de seis meses previsto no decreto. Dessa ação do governo municipal, não houve resultados expressivos na melhoria dos serviços prestados ao usuário.

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