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Energia produzida por Itaipu já supera o total de 2022

Com mais água e maior demanda, hidrelétrica ultrapassou, nesta sexta-feira (10), todo o volume produzido no ano passado.

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Energia produzida por Itaipu já supera o total de 2022
Perspectivas para 2024 são de continuidade do bom ritmo de produção. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional
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Nesta sexta-feira (10), restando ainda 50 dias para terminar o calendário de 2023, Itaipu superou o total de energia produzido em 2022, quando 69,9 milhões de megawatts-hora (MWh) de energia foram adicionados pela hidrelétrica aos sistemas de Brasil e Paraguai, proprietários do empreendimento.

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De acordo com a binacional, “a geração está sendo possível devido à maior disponibilidade hídrica ao longo de todo o ano de 2023, ao maior consumo dos sistemas interligados brasileiro e paraguaio e aos excelentes índices de disponibilidade dos equipamentos de Itaipu”.

Crucial para o acionamento constante das turbinas, a quantidade de água que chegou em Itaipu durante o ano foi 47% maior que em 2022, passando de pouco menos de 7 mil metros cúbicos por segundo (m³/s), em média, para mais de 10 mil m³/s.

“Além de chuvas na região do reservatório de Itaipu, a situação dos demais reservatórios em toda a bacia do rio Paraná também contribuiu com este aumento. Enquanto no início de 2022 o período de chuvas foi responsável por recuperar estes reservatórios, o início de 2023 encontrou estes reservatórios cheios e fez com que mais água chegasse”, detalha Itaipu.

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Os 69,9 milhões de MWh já gerados em 2023 seriam suficientes para atender todo o consumo do Paraguai por 3,5 anos ou do estado do Paraná por dois anos.

“Para o ano de 2024, há a expectativa de se manter o ritmo de produção de 2023, com boa oferta de água em Itaipu. A usina seguirá atendendo às necessidades dos sistemas interligados, não só fornecendo energia limpa e renovável aos dois países, mas também contribuindo como uma espécie de ‘bombeiro’ do sistema, atuando para compensar a variabilidade na geração das fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica”, projeta a binacional.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.