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Educadores voltam às unidades escolares enquanto ocorre nova negociação

Categoria segue em estado de greve, aguardando o resultado de reunião nesta quarta-feira, 18, entre uma comissão e a prefeitura.

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Educadores voltam às unidades escolares enquanto ocorre nova negociação
Assembleia da categoria na frente da prefeitura, na tarde desta terça-feira, 17 - foto: Divulgação/Sinprefi

O Sinprefi informa que os profissionais da educação decidiram retornar às unidades escolares em estado de greve, aguardando resultado de reunião com a prefeitura, na manhã desta quarta-feira, 18. A categoria realizou assembleia durante a paralisação por direitos trabalhistas e melhorias nas condições de trabalho.

LEIA TAMBÉM: Educadores decidem manter greve e fazem buzinaço na casa do prefeito

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Conforme a entidade que representa os educadores municipais, o prefeito Chico Brasileiro (PSD) não os atendeu nesta terça-feira, 17, segundo dia de greve. Ele propôs o retorno dos profissionais a escolas e CMEIs como condição para receber a comissão de negociação, indicada pelo sindicato.

A categoria votou e aceitou a proposta. “Os profissionais retornarão às unidades escolares amanhã pela manhã, mas mantêm estado de greve. Haverá nova assembleia geral às 12h para deliberar sobre retorno ao trabalho ou não”, divulgou o Sinprefi.

Os educadores cobram uma extensa lista de reivindicações, entre pagamentos atrasados, a exemplo da data-base do ano anterior, benefícios e avanços na carreira, além de contratação de mais profissionais. A categoria alega que vem buscando o diálogo há meses, sem qualquer avanço.

Nesta manhã, os profissionais fizeram uma passeata pelas ruas centrais de Foz do Iguaçu. Na Câmara de Vereadores, pediram apoio para as pautas educacionais e a demissão da secretária municipal de Educação, Maria Justina da Silva, entoando no plenário do Legislativo “Fora Justina”.

Após nova rodada de negociação sem progressos, professores, agentes de apoio e funcionários de escolas fizeram um buzinaço na frente da casa do prefeito, na noite dessa segunda-feira, 16. O protesto aconteceu depois da assembleia decidir pela permanência da categoria em greve.

A administração tem dito que a educação é a pasta com maiores avanços na atual gestão, a qual concedeu, desde 2022, 32,13% de reajuste salarial a professores municipais, conforme o governo

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.