Argentina impede acesso de argentinos depois de atingida quota na fronteira com Paraguai

Isso aconteceu por três dias consecutivos. A Argentina só autoriza a entrada de 1.600 pessoas por dia.

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Isso aconteceu por três dias consecutivos. A Argentina só autoriza a entrada de 1.600 pessoas por dia.

Na fronteira entre Puerto Iguazú e Foz isso ainda não aconteceu, mas entre Posadas e Encarnación, no Paraguai, mais uma vez argentinos foram proibidos de voltar ao país, neste domingo, 7.

É que a quota permitida para entrar na Argentina, pela ponte San Roque González de Santa Cruz, é de 1.600 pessoas por dia. Às 17h, o número foi atingido. Dezenas de argentinos ficaram retidos em Encarnación.

Foi o terceiro dia seguido.

Na sexta-feira, isso já havia acontecido, mas por volta de 21h30, como informa o portal El Territorio. No sábado, a quota fechou às 18h, deixando cerca de 50 veículos argentinos de fora.

O fluxo diário entre os dois países vem aumentando dia a dia, informa por sua vez o jornal ABC Color. A média, agora, fica entre 1.400 e 1.500 pessoas, número que aumenta nos finais de semana, o que vai sempre provocar problemas.

Antes, a quota era de 800 pessoas, mas depois que muitos argentinos não puderam voltar, o governo da província pediu e o governo do país dobrou o total de acessos.

Mesmo com o aumento, o número autorizado é muito baixo, principalmente pelo grande movimento de argentinos, já que pra entrar no Paraguai eles só precisam apresentar documentos pessoais e o certificado de vacinação completa contra a covid-19.

Já para ir a Posadas, as autoridades de Migrações da Argentina exigem a apresentação do comprovante de vacinação, teste de PCR negativo e uma declaração juramentada, mesmo para o trânsito vicinal fronteiriço.

Para os paraguaios, lembra o ABC Color, a exigência do PCR é o que mais limita a ida à Argentina, por causa do alto custo, que varia entre R$ 160 e R$ 200. E a validade do exame é de apenas três dias.

A província de Misiones já pediu ao governo do país que elimine a exigência do PCR para o tráfico vicinal fronteiriço, como acontece, aliás, entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, mas ainda não houve uma decisão.

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