Domingo em Puerto Iguazú: movimento tranquilo, burocracia idem

Um relato confiável sobre o que é exigido e o que você encontra na cidade argentina.

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Um relato confiável sobre o que é exigido e o que você encontra na cidade argentina.

Bastaria uma divulgação mais eficiente pra muito mais iguaçuenses irem a Puerto Iguazú, na Argentina, não só pra abastecer o carro como para frequentar restaurantes e comprar vinho e outros produtos.

Mas é tanta desinformação e contrainformação que pouca gente arrisca. Mas, agora, vamos ao relato confiável do casal Bruno Shibuya e Rafaela Iunovich Konig, que foi a Puerto Iguazú neste domingo, 7. E não se arrependeu.

Rafaela conta que o casal chegou à Aduana da Argentina exatamente às 12h24. O policial que os atendeu disse a eles para estacionar o carro num local demarcado, em frente ao Duty Free, descer e ir até uma tenda branca, ali pertinho.

Havia uma pequena fila, mas em seis minutos o casal estava liberado. Só foi preciso mostrar o comprovante de vacinação e receber, em troca, um comprovante a ser apresentado na Aduana.

Depois de apresentar a carteira de vacinação, com duas doses anti-covid, o visitante recebe o comprovante que permitirá passar pela Aduana. Foto: Rafaela Iunovich Konig

Não é exigido o PCR negativo nem precisa mais fazer, como inicialmente, o teste de antígeno.

Na Aduana, outra fila, onde esperaram cerca de 25 minutos. Depois de apresentar os documentos pessoais (RGs) e do carro, estavam liberados para ir a Puerto Iguazú e aproveitar o que quisessem.

Havia muitos restaurantes abertos, mas várias lojas e mercados estavam fechados. Nos postos de combustíveis, brasileiros aproveitavam para abastecer (15 litros por veículo, mas há quem entre na fila, no mesmo ou em outros postos, várias vezes, até completar o tanque. Só precisa ter muita paciência).

Pra quem vai abastecer, é preciso mais paciência. A espera pode levar um longo tempo. Fotos Rafaela Iunovich Konig

Restaurantes bem movimentados, mas sem exagero.

O tradicional almoço de Puerto Iguazú, muito bom para os apreciadores da carne argentina. Foto Rafaela Iunovich Konig

O casal escolheu um dos restaurantes, almoçou bife de chorizo, assado de tiras, arroz e batata com creme. De bebidas, uma cerveja de um litro e um copo de suco de laranja. Total da conta: o equivalente a R$ 130. Um preço bem razoável.

Depois, um bom sorvete, a um preço que não passou de R$ 10. Segundo Rafaela, preço justo, pela qualidade e sabor.

A aparência do sorvete realmente é de dar água na boca. Foto Rafaela Iunovich Konig

Como tinham outro compromisso em Foz, Rafaela e Bruno voltaram quase em seguida. Ao passar pela Aduana, no retorno, viram que havia fila, mas nada exagerada.

Foi um domingo que comprovou: se houver bom tratamento na Aduana, se as exigências para entrar forem bem divulgadas, o movimento poderá chegar perto do que era antigamente, antes da pandemia.

E isso vai ser bom pra Puerto Iguazú e pra Foz do Iguaçu, com o turismo cada vez mais reativado e normalizado.

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