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No próximo dia 19 de novembro, os argentinos irão às urnas para escolher entre dois candidatos para a presidência do país: Javier Milei, do pequeno partido La Libertad Avanza, de direita; e o atual ministro da Economia, Sergio Massa, da coligação governista Unión por la Patria.
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Os resultados do primeiro turno deverão ser oficializados nesta quinta-feira (26). Na contagem preliminar, Massa obteve 36,68% dos votos, contra 29,98% de Milei. Pesquisas de intenção de voto para o segundo turno, contudo, indicam diferença apertada entre os dois postulantes, dentro da margem de erro dos levantamentos.
Nessa quarta (25), Milei conquistou o apoio do ex-presidente Mauricio Macri (2015–2019), cuja candidata, Patricia Bullrich, fez 23,83% dos votos no último domingo (22). Bullrich também anunciou adesão à candidatura de Milei, gerando um racha na coligação Juntos por el Cambio (JxC), com parte dos partidos e lideranças manifestando contrariedade.
“Estarei sempre contra o kirchnerismo [corrente política ligada à ex-presidente Cristina Kirchner], mas Javier Milei é um novo populismo e um salto ao vazio”, afirmou o prefeito de Buenos Aires e ex-pré-candidato da JxC, Horacio Rodríguez Larreta. “As duas opções são muito ruins, precisamos evitar a armadilha de cair em opções catastróficas.”
A aproximação entre Milei, Macri e Bullrich gerou mal-estar, também, nas próprias fileiras do La Libertad Avanza, em razão do discurso do partido contra as elites políticas. “Estamos trabalhando há três anos contra as castas políticas. Quem mudou de ideia foi Milei, não nós”, afirmou a deputada eleita Liliana Salinas, à agência Télam.
Já Sergio Massa manteve reuniões com prefeitos da província de Buenos Aires e com o governador Axel Kicillof, reforçando o pedido de apoio às autoridades municipais e provinciais. Para esta quinta-feira (26), está marcado um encontro com governadores de várias províncias, intensificando a busca por votos no interior do país.
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