Rádio Clube
H2FOZ
Início » Últimas Notícias » Após seis meses, inflação na Argentina baixa para um dígito em abril

Argentina

Após seis meses, inflação na Argentina baixa para um dígito em abril

Última vez tinha sido em outubro, ainda durante o governo de Alberto Fernández; acumulado dos últimos 12 meses é de 289,4%.

2 min de leitura
Após seis meses, inflação na Argentina baixa para um dígito em abril
Varejo vem registrando queda acentuada nas vendas, devido à perda do poder de compra da população. Foto: @toptnp26/freepik (Ilustrativa)
Publicidade

O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nessa terça-feira (14), os números oficiais da inflação no país, referentes ao mês de abril de 2024. Após seis meses na casa dos dois dígitos, o percentual recuou para menos de 10%.

Leia também:
Reajuste de maio: veja os novos preços dos combustíveis em Puerto Iguazú

Publicidade

Conforme o relatório, o aumento médio do custo de vida para os argentinos foi de 8,8% em abril. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a alta foi de 65%. Já a inflação interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, está em 289,4%.

Em abril, o grupo com maior incremento nos preços foi o “Serviços básicos para o lar (água, eletricidade, gás) e outros combustíveis”, com 35,6% de aumento. Já a menor variação foi a da categoria “Bebidas alcoólicas e tabaco”, 5,5%.

A divisão por regiões do país, por sua vez, aponta que a área da Argentina com menor aceleração dos preços foi o Nordeste, onde está localizada a cidade de Puerto Iguazú e a província fronteiriça de Misiones.

Publicidade

De acordo com o Indec, a inflação regional no Nordeste Argentino (NEA) foi de 6,3% em abril. O grupo que mais subiu foi o de Comunicações (16,1%), seguido por Educação (13,9%). A menor alta foi a do segmento de “Alimentos e bebidas não alcoólicas”, 4,9%.

Para maio, consultorias privadas estimam inflação entre 4% e 6% na Argentina. Um dos problemas, contudo, é que a desaceleração tem como base, em muitos setores, uma queda acentuada no consumo, o que pode prejudicar as projeções de recuperação econômica.

Publicidade
Você lê o H2 diariamente?
Assine no portal e ajude a fortalecer o jornalismo.

Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.