Justiça condena oito operadores de câmbio ilegal de moedas estrangeiras em Foz do Iguaçu

Decisão é resultado da operação batizada de Confraria Cataratas, e as sentenças são por crimes contra o sistema financeiro.

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Decisão é resultado da operação batizada de Confraria Cataratas, e as sentenças são por crimes contra o sistema financeiro.

A Justiça Federal condenou oito pessoas por crimes contra o sistema financeiro nacional. A ação foi decorrente da Operação Confraria Cataratas, de 2017, que apontou operadores de câmbio ilegal de moedas estrangeiras em Foz do Iguaçu.

A sentença é de juiz da 23.ª Vara Federal de Curitiba. Entre as ilegalidades atribuídas às oito pessoas condenadas está a de “gerir fraudulentamente instituição financeira, manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação e efetuar operação de câmbio não autorizada”, informa a assessoria da Justiça Federal.

A apuração sustenta que o objetivo era “promover evasão de divisas do país”. Atuaram na operação, na época, agentes da Receita Federal e da Polícia Federal. As penas individuais aplicadas chegam a quatro anos de reclusão, conforme a instituição federal de Justiça no Paraná.

As investigações constataram uma movimentação bilionária de evasão de divisas e lavagem de dinheiro por meio de casas de câmbio, postos de combustíveis e empresas de fachada em Foz do Iguaçu. “O foco foi a apuração de crimes cometidos por agências de câmbio e turismo”, revela a Justiça Federal.

Esses estabelecimentos eram autorizados a operar no mercado de câmbio, mas não informavam ao Banco Central as operações de compra e venda de moedas estrangeiras. “Na época, foram apreendidos pesos argentinos, guaranis, dólares, euros e reais, totalizando mais de R$ 2,2 milhões”, resgata a assessoria.

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