O Judiciário do Paraguai condenou, em primeira instância, seis pessoas acusadas pelo sequestro de uma mulher de nacionalidade brasileira, ocorrido em agosto de 2021.
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Na ocasião, Sandra C.M.R., residente no município paraguaio de Mbaracayú, região do lago de Itaipu, foi capturada por homens armados. Em seguida, os indivíduos entraram em contato com a família da vítima para exigir resgate de US$ 250 mil.
Três dias depois do rapto, agentes da Polícia Nacional do Paraguai identificaram uma casa utilizada pela quadrilha. O cativeiro, por sua vez, ficava em uma área de mata. Após troca de tiros com os bandidos, os policiais conseguiram libertar a brasileira.
De acordo com o jornal Última Hora, as penas atribuídas pela Justiça do Paraguai aos seis envolvidos identificados chegam a 15 anos de reclusão.
Germán B.O. recebeu a condenação mais alta, de 15 anos, por sequestro e associação criminosa. Já Alan S.P. ficará recluído por dez anos, enquanto Pablo G.F., Hernán B.G. e Joel A.G.F. terão de cumprir oito anos de reclusão.
Uma sexta pessoa, identificada como Blanca G., de nacionalidade paraguaia, teve a menor pena, de três anos e seis meses, por associação criminosa. Conforme a legislação, todos os réus poderão recorrer das sentenças nas instâncias superiores do Judiciário do Paraguai.
O sequestro de Sandra C.M.R. mobilizou as comunidades de brasileiros residentes nos municípios da margem paraguaia do lago de Itaipu.
Mbaracayú fica a 70 quilômetros ao norte de Ciudad del Este, seguindo pela Rodovia PY07 (antiga Supercarretera). A cidade, que tem cerca de 6,5 mil habitantes, possui a agricultura como base de sua economia.
