Lei pode regulamentar atuação dos “pirañitas” no Paraguai

Vereadores de Ciudad del Este aprovaram projeto que prevê cadastro e participação em cursos de turismo receptivo.

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Vereadores de Ciudad del Este aprovaram projeto que prevê cadastro e participação em cursos de turismo receptivo.

A atividade dos “pirañitas”, trabalhadores informais que entregam folhetos e levam turistas até lojas na área central de Ciudad del Este, está prestes a ser regulamentada. Na quarta-feira (29), durante sessão ordinária da Junta (Câmara) Municipal, os vereadores da capital do Alto Paraná aprovaram matéria estabelecendo regras de atuação.

O texto prevê a criação de um “registro de promotores locais de turismo de compra e serviços”, definindo critérios para que o “captador de clientes” seja inscrito, como identificação, verificação de antecedentes e participação em cursos gratuitos de turismo receptivo, que serão oferecidos pela prefeitura local.

Ao abordar turistas nas ruas da área central de Ciudad del Este, o trabalhador deverá exibir sua credencial de identificação de forma clara e legível, podendo ser penalizado e até mesmo excluído da lista de autorizados em caso de denúncias por má conduta, importunação, fraudes e outras situações lesivas.

A atuação estará limitada às quadras comerciais próximas à Ponte Internacional da Amizade, no arco entre as avenidas Luís María Argaña e Pioneros del Este. “A iniciativa busca tratar bem o turista e evitar que delinquentes disfarçados enganem ou assaltem os visitantes”, escreve o jornal ABC Color, em publicação sobre o tema.

A credencial terá validade de 12 meses, com custo anual equivalente a 10% do valor de um salário mínimo. O órgão responsável pelo registro será a Diretoria de Turismo e História da prefeitura de Ciudad del Este, com o apoio de instituições como o Ministério Público e a Polícia Nacional para verificação de antecedentes e fiscalização.

Atualmente, uma das críticas constantes da classe empresarial em Ciudad del Este é em relação aos “falsos guias” que atraem turistas para lojas de reputação duvidosa, com o intuito de facilitar fraudes ou, até mesmo, assaltos à mão armada. Com o projeto, que deve ser sancionado pelo prefeito Miguel Prieto, o objetivo é dificultar esse tipo de situação.

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